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By Ferramentas Blog

quarta-feira, janeiro 04, 2012

O REGGAE NA BAHIA

 























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Na Bahia, o reggae também começava a conquistar corações e mentes da população, o que pode ser explicado pela semelhança dos ritmos locais com o da ilha caribenha, que afinal vieram da mesma raiz, a mãe Africa.O estado foi pioneiro na divulgação da música reggae com a Banda "Remanescentes",reinvidicada como  primeira banda de reggae do Brasil (Cachoeira-Bahia). A Bahia é certamente um estado pioneiro no desenvolvimento de uma linguagem própria no que tange a música jamaicana. A história da música baiana dos anos 70 e 80 é permeada por influências do reggae que por aqui trabalharam em pelo menos duas vertentes. É um primeiro momento influenciaram a criação do samba-reggae e inspiraram movimentações estéticas e políticas da negritude baiana. Em um segundo momento, foi absorvido por músicos e artistas que foram expostos a essa chegada, como Lazzo Matumbi, Edson Gomes, por exemplo.   Quase como um elo de ligação e obviamente participação nos trabalhos desses dois artistas acima citados, um supergrupo se formou: “Remanescentes do Paraguaçu”. O nome inicial da banda formada nos anos 80, incorporava o local de onde vinha e ao mesmo tempo a originalidade de sua linguagem musical que visava ao seu modo desaguar no mar do reggae. Como o rio de Cachoeira, Os Remanescentes é legitimamente baiano e suas experiências existentialistas – inspiradas no tropicalismo dos novos baianos – de viver em comunidade, se refletiam em sua música. Os Remanescentes, primeiro supergrupo do reggae brasileiro tem o seu disco “Só Remanescentes Ficará” lançado após 30 anos .Os Remanescentes do Paraguaçu-Cachoeira! A Bahia é certamente um estado pioneiro no desenvolvimento de uma linguagem própria no que tange a música jamaicana. A história da música baiana dos anos 70 e 80 é permeada por influências do reggae que por aqui trabalharam em pelo menos duas vertentes. É um primeiro momento influenciaram a criação do samba-reggae e inspiraram movimentações estéticas e políticas da negritude baiana. Em um segundo momento, foi absorvido por músicos e artistas que foram expostos a essa chegada, como Lazzo Matumbi, Edson Gomes, por exemplo.   Quase como um elo de ligação e obviamente participação nos trabalhos desses dois artistas acima citados, um supergrupo se formou: “Remanescentes do Paraguaçu”. O nome inicial da banda formada nos anos 80, incorporava o local de onde vinha e ao mesmo tempo a originalidade de sua linguagem musical que visava ao seu modo desaguar no mar do reggae. Como o rio de Cachoeira, Os Remanescentes é legitimamente baiano e suas experiências existenciais – inspiradas no tropicalismo dos novos baianos – de viver em comunidade, se refletiam em sua música.  Caudaloso como o rio cachoeirano, foram e são também afluentes para a consolidação da cultura reggae em nosso estado. Um banda que reuniu Nego Vieira, Augusto Conceição, João Teoria, Sine Calmon, Tintim Gomes, Marco Oliveira, Valéria Vieira, estão presentes na música baiana de ontem e de hoje. Trinta anos após a gravação de “Só Remanescente Ficará” temos a oportunidade de voltar no tempo e conhecer o nível de excelência que foi produzido naquela altura.   Pioneiros do Reggae Nacional Uma retrospectiva que obviamente joga luz e nos permite enxergar a nossa história de modo mais pungente. Fizeram parte da banda também outros excelentes músicos como Júlio Santa (bateria), Alcione Rocha (trompete), Augusto Conceição (trombone), Haroldo da Silva (trombone), Ito Bispo (saxofone), Beto Souza (percussão), Wilson Tororó (percussão), Quinho Batera (bateria) e Raimundo Ataíde (bateria). Essa turma toda, faz um trabalho irrepreensível ao longo de todas as músicas, no melhor do que se poderia se ter em termos de roots reggae nacional.   Os Remanescentes Ora, quem então desde lá admirava e tinha o privilégio de saber da nossa história, já ouvia o disco vazado pelas redes, desde antes do youtube. Porém, o trabalho dos produtores DJ Raiz, DJ Leandro Vitrola e Augusto Júnior, nos acrescentou um sabor que ainda era desconhecido. A reconstrução dos fonogramas que estavam disponíveis na internet, através de muito apuro técnico nos entregou um disco que se mostra atemporal.   Carregando com muito groove a mensagem fundamental do Cristo, Os Remanescentes compunham ali músicas que aliaram a crítica social a mensagens de busca da paz e do amor divino. As composições em sua maior parte a cargo de Nengo Vieira e de Sine Calmon, nos apresentam ao longo de todo o disco uma espécie de grandes sucessos de um disco que nunca foi lançado. Até então, já conhecíamos a maior parte do material, porém retrospectivamente é fácil perceber que as 11 faixas poderiam ter sido hits radiofônicos. E algumas delas foram pelas mãos de Sine Calmon, anos depois reeditando suas composições com sua banda Morrão Fumegante.  Os Remanescentes da História e atualização da cultura negra A bonita capa que foi obra de Ricardo Fernandes, com foto de David Glat registrada em 1991, o ano em que se planejava o lançamento do disco, é um espetáculo à parte. Assim como o trabalho de publicização de outros tantos registros dos “rastas cachoeiranos” no instagram são resgates históricos muito importantes em um estado e país onde a história negra é tão maltratada.  A tecnologia que nos causa muitos problemas atualmente, possui também essas possibilidades de nos remeter a tempos e a conhecimentos que não possuíamos. O lançamento de “Só Remanescente Ficará” (2021) é uma excelente oportunidade para se conhecer a força coletiva desse grupo fabuloso de mestres da nossa cultura. Assim como, para que se aproveite o embalo e se resgate os trabalhos solos de Tintim Gomes e Marco Oliveira (Dystorção e Skanibais), João Teoria (Skanibais) e se conheça grandes arquitetos do reggae nacional! Na Bahia temos artistas excelentes do reggae brasileiro como os pioneiros  Édson Gomes e Jorge Alfredo e Chico Evangelista,Sine Calmon,Red Meditation, Dionorina(rastaman de respeito, ganhou em 1993 o maior prêmio para quem produz música na Bahia, o “Troféu Caymmi), Nengo Vieira,Carruagem de Fogo,Alumínio e Bem-Aventurados,Kamaphew Tawa e Geraldo Cristal (que só lançou seu primeiro disco em 2003), além do Adão Negro (que é uma banda e não um cantor)..O primeiro baiano a merecer reconhecimento de Jah foi Edson Gomes, contemporâneo de Lazzo, que iniciou a carreira no reggae e outros nomes, como Nengo Vieira, Ubaldo Warú e Dionorina. Nascido em Cachoeira, Edson Gomes alcançou o sucesso em 1988 com o LP Reggae Resistência. Treze anos depois. Edson Gomes ainda é o principal nome do reggae local e o mais conhecido fora da Bahia, mesmo com 13 anos desde o início da carreira.A cidade de Cachoeira, cidade histórica do interior da Bahia, situada às margens do Rio Paraguassú, em outras palavras "O Reduto do Reggae na Bahia". Cachoeira é conhecida pela força que brota do seu povo em forma de reggae, reggae resistência. Terra de Edson Gomes, Nengo Vieira, Tin Tin Gomes(irmão de Edson),Sine Calmon, dentre outros, tem em Geraldo Cristal mais um representante do  autêntico reggae nacional..
Salvador também recebe grandes festivais de reggae como o Salvador Reggae Festival,o Skol Tropical Beats,e muitos outros,que sempre reúnem grandes nomes do reggae nacional e internacional
As novas revelações do reggae baiano são nomes como Batalhão de Israel,Tribo Do Sol,Rudimentar,Unidade Planta De Zaire,Irmandade Brasmorra, Divine Vibration,Unidos e Resistentes,Isaque Gomes(filho do Edson Gomes) e várias outras..

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4 comentários:

brendaalmeida disse...

Bahia estado do axé ,camdoblé e trios eletricos , o estado do reggae ,ou , melhor a capital brasileira do reggae é outra ,meu qeridos .A maior concentração da massa regueira do brasil , onde tem mais de 90 radiolas de reggae só na capital , como SUPER ITAMARATY , ESTRELA DO SOM, MENINA VENENO , IRIE FM ,GIGA ... Cantores como dub brown , rose valença , sly foxx , ronie green...

Marco Valladares disse...

Como esquecer de Chico Evangelista e Jorge Alfredo, pioneiros do ritmo na Bahia?

JAHMAN disse...

Bem lembrado Marco,botei ali no texto eles..

Unknown disse...

Yea