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By Ferramentas Blog

sexta-feira, julho 06, 2012

JÚLIO BARROSO

















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Júlio Barroso (Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1953 — São Paulo, 6 de junho de 1984) foi um jornalista e disc-jóquei brasileiro. Fundou o grupo Gang 90 e as Absurdettes no início da década de 1980.  Nascido no Rio de Janeiro e radicado em São Paulo, Júlio mudou-se para os Estados Unidos depois de uma tentativa fracassada de fazer sucesso com uma banda performática. Em Nova Iorque, tomou contato com o movimento New Wave.  Após a participação no Festival MPB-Shell, promovido pela Rede Globo em 1981, concorrendo com o lendário hit Perdidos na Selva (posteriormente gravado pelo Barão Vermelho, em 1996), Júlio e seu grupo gravaram o LP Essa tal de Gang 90 And Absurdettes. O grupo é tido até hoje como um dos precursores do rock brasileiro dos anos 80.
Sobre Júlio Barroso ,aliás o primeiro disco que Riba Macedo levou para o Maranhão foi o "Various Artists - The Front Line ,coletânea da Virgin Frontline de 1976 com participação de nomes como Mighty Diamonds,The Gladiators,Delroy Washington,I-Roy,Johnny Clarke,U-Roy,Keith Hudson, que teve as notas da contracapa escritas por este jornalista e vocalista da banda Gang 90)
 Depois de uma temporada em Nova York, em 1980 voltou ao Brasil como DJ, e, sem nunca ter discotecado, foi um sucesso no Paulicéia Desvairada e logo saiu da mesa de som para o palco: como líder, cantor e letrista da Gang 90 e as Absurdettes e uma das grandes revelações do Festival de 1981.  Em 1983, o Brasil inteiro cantou “Nosso Louco Amor” e a Gang 90 se tornou uma das primeiras bandas de sucesso do rock brasileiro dos anos 80. Culto e popular, intelectual e roqueiro, Julio adorava dançar e criou a expressão “Música Prá-Pular Brasileira” para conceituar a nossa música dançante, do samba ao funk, do frevo ao baião, do reggae ao rock, ou tudo isso junto.  Julio só gravou um disco com a Gang 90, que hoje é um clássico do nosso pop, um vinil que valeu ouro no mercado de raridades. Quando ia começar a gravar o segundo, em 1984, caiu do 11º andar de um edifício em São Paulo e morreu jovem como muitos dos seus ídolos e entrou para a história da música brasileira moderna na voz de seus parceiros, como Guilherme Arantes e Lobão..
 Fã da Beat Generation de Jack Kerouc, do Tropicalismo e da arte moderna de Marcel Duchamp, e louco por música, no fim dos nos 70 Julio criou a revista Música do Planeta Terra, a primeira a revelar o reggae jamaicano ao Brasil.
 Júlio Barroso era alto, e falava alto. Usava uns óculos de fundo de garrafa, e enxergava longe. Andava quase sempre de branco, da camiseta às calças. Meias brancas também, e tênis All Star – brancos, evidentemente. Deu liga. Ele era um poeta instantâneo, falava pelos cotovelos, e muitas vezes a fala, turbinada por alguns aditivos, não dava conta de acompanhar a usina de idéias e projetos que funcionava 24 horas por dia dentro daquela cabeça anárquica, libertária e iconoclasta. Rabiscava teses, poemas, letras de músicas futuras, manifestos, declarações de amor... em papéis que enfiava nos bolsos ou deixava pelo caminho. Foi meu guia intelectual e sensitivo pela superfície e pelos subterrâneos de Nova York no justo momento em que a cidade era um dos berços do que a indústria do show-business convencionou chamar de new wave. Consumidor voraz e atento de todo e qualquer tipo de som, tinha lá suas preferências bem definidas. Naquele agosto de 80, sua lista de tops incluía tudo de reggae, mais Joy Division, Talking Heads, B-52s, Pretenders, Blondie...
 Como compositor, foi parceiro de Lobão e Ritchie.  Enfrentando problemas com drogas e alcoolismo, morreu tragicamente em 6 de junho de 1984, caindo da janela de seu apartamento em São Paulo. A maior hipótese é de que a queda tenha sido acidental..
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http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Barroso

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