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Ras Geraldinho é um ativista social, ambientalista, presidente da TV Comunitária de Americana, Elder da "Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil", premiado duas vezes com "Vladimir Herzog" de Imprensa, pai do Leonardo e do Eduardo Baptista. E o maior Expert em Maconha do Brasil..
Geraldo Antonio Baptista, de direito casado, de fato separado, pai de dois homens 24 e 22 anos sendo ambos cidadãos norte americanos e residentes nos Estados Unidos da América, nascido nesta cidade, Americana SP, no dia 30 de Setembro de 1959 na Rua Tamoio Bairro Conserva. Aos dois anos de idade sua família se mudou para a Rua Quintino Bocaiúva, nos fundos da fabrica de velas do tio Tota Camargo, no centro, onde residiu até 1970. No dia 23 de dezembro de 1970 se mudaram para a Rua Açucenas 1161 Cidade Jardim (à época o Bairro era conhecido como “Larga”), onde era domiciliado até o dia de hoje. De 1979 a 1991 saiu da cidade para trabalhar na Rede Globo de Televisão, onde trabalhei em São Paulo, Bauru, Rio de Janeiro e os últimos seis anos nos Estados Unidos da America, mais precisamente em Nova Iorque e Washington DC. Neste período foi agraciado duas vezes com o Prêmio Wladimir Herzog de Jornalismo. De 1991 até 2006 montou e foi sócio proprietário (Diretor Presidente) da Vídeo Geral Produções Artísticas Ltda., empresa de produção de vídeo profissional e programas de televisão, neste período realizou inúmeros trabalhos beneficentes, para prefeituras, clubes de serviço, inclusive trabalho secreto para o serviço reservado da respeitada Polícia Militar do Estado de São Paulo. Foi membro fundador do Lions Clube Americana Ação, assim como da OSCIP Barco Escola da Natureza e Agenda 21 de Americana. É Diretor de Projetos do “GRUDE – Grupo de Defesa Ecológica da Bacia do Rio Piracicaba” e Primeiro Secretário do COMDEMA – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Foi gerente executivo da TV Comunitária de Piracicaba por 4 anos e sou Presidente da TV Comunitária de Americana. Hoje meu trabalho principal é de Marketing Político, onde fazia trabalho de Coordenador e Diretor de Campanha. É o ambientalista mais ativo de nossa cidade sendo denunciante de vários crimes ambientais que geraram processos e estão em andamento dentro da Polícia Civil do Estado de São Paulo. É Voluntário da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo. Em 1992, adquiriu o imóvel (chácara) sito à Rua Ramiro Neves 86, na Praia dos Namorados (Parque das Mangueiras) onde a 5 anos está instalada a sede da “Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil”, a qual é o “Elder” (ancião). É o Delegado da “Primeira Conferência Nacional de Saúde Ambiental” dos Ministérios da Saúde/Meio Ambiente/das Cidades, onde apresentou moção aprovada por unanimidade dos delegados da Conferência em nome de sua Igreja para a realização de estudos para o uso medicinal e industrial da Cannabis (Maconha), pelo qual hoje faz parte das políticas públicas do Governo Federal.
Seu
primeiro contato com álcool foi aos 8 anos de idade, quando ao se
deparar um copo cheio de caipirinha na borda de uma mesa, acabei
ingerindo todo o conteúdo do mesmo. Nunca fumou cigarro em toda minha
vida, mesmo tendo pai (in memória) e irmã altamente viciados no produto.
Como a maioria dos adolescentes, teve minha primeira experiência com
Maconha aos 16 anos e não se interessei muito pela planta, pois associava ao cigarro, além de ser de difícil acesso e pela proibição.
Mas como relatado anteriormente, minha droga cotidiana de preferência
era o álcool. Quando comecei a trabalhar em São Paulo, no mundo da
televisão, conheceu uma infinidade de drogas, das mais variadas. Algumas experimentou, outras não, mas a cocaina, por ser parceira ideal do
álcool e socialmente muito aceita, foi a sua escolhida. Foi consumidor
contumaz da cocaína até 1986, em Bogotá (Colômbia) por ocasião da
visita do Papa João Paulo II, quando passou por uma overdose. Desde
então nunca mais fiz uso do derivado da planta “Coca”. Faz dez anos que
abandonou o vício do álcool e da carne de mamíferos. Tem certeza que
devo estas três vitórias à compreensão espiritual que minha religião o
trouxe e pelo uso cotidiano da planta sagrada (Maconha).
Em toda a minha vida nunca fez uso indevido
da planta (Maconha que a Babilônia (sociedade imperialista) embargou em
nome da indústria petroquímica. Nunca em toda minha vida estive
envolvido com o narcotráfico.Até seu caso Não tinha tive um problema com
a Justiça. Sempre cooperou com esta respeitável instituição. Sempre que precisei (denuncias ambientais) procurei ajuda e orientação na Justiça.
Com
base no relatado até este momento pode-se afirmar que ele não tem motivo
para jogar a história da sua vida no lixo aos 51 anos de idade. Tem
uma enorme lista de pessoas idôneas que podem atestar estas afirmações,
se e quando solicitado pelas autoridades judiciais, fornecerá a mesma.
Nunca foi atraído pelo descaminho, bandidagem ou corrupção. Tem
certeza que este infeliz episódio teve origem em contenda política que
relatarei mais abaixo.
Neste
momento ele gostaria de deixar claro que o local onde os policiais da DISE
entraram, sem apresentarem mandato Judicial, é uma Entidade Religiosa de
direito e fato, como atestado pela certidão de funcionamento nº
453-2010 alvará da Prefeitura Municipal de Americana, com cópia do
documento anexo.
Reconhece
a pequena quantidade (6 exemplares) de plantas de Canabbis (Maconha)
como pertencente à nossa Igreja, sendo que o uso desta “Planta Sagrada” é
estritamente devido e em meu caso de cunho religioso.
O fundamento de sua seita Rastafari é a reconhecida religião Cópita (Coptic da Etiópia), cultura ancestral que segue o Velho Testamento das Sagradas Escrituras e faz uso ritual da Canabis (Maconha). Isso está atestado em depoimento dado pela Dra. Melanie Creagan Dreher a Suprema Corte Americana. A Dra. Dreher é PhD, RN, FAAN, Diretora e Professora da
Faculdade de Enfermagem na Universidade de Iowa, tem o titulo de magna
da Universidade de Long Island e é doutorada em antropologia pela
Faculdade de Professores da Universidade de Columbia onde completou sua
dissertação com distinção. Além de seu papel como Diretora, ela tem
carreira de pesquisa reconhecida como principal investigadora de vários
estudos baseados em comunidades, examinando a saúde e desenvolvimento de
mulheres e crianças na Jamaica. Seu testemunho judicial pode ser lido no sítio eletrônico: http://antropologianuibingui.blogspot.com/,
assim como na cópia anexa. Especificamente sobre a “Primeira Igreja
Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil temos os dados no sítio
eletrônico: http://niubingui.blogspot.com/ sob o título: PRIMEIRA NIUBINGUI ETÍOPE COPTIC DE SIÃO DO BRASIL- A IGREJA DA GANJA “IMPORTANTE:
Os textos desta pagina são os capítulos da obra, por tanto, para se
obter uma compreensão global de nossa fé, é imperioso que se faça a
leitura dos mesmos na seqüência original”. Pode-se conhecer mais de
nossa congregação no sítio eletrônico:
Para nós Rastafaris o uso devido
da planta faz parte do “Universalismo Unitário”, onde nós vemos a
Canabis/ Maconha/ Cânhamo como tendo a capacidade de permitir o usuário a
penetrar na “real verdade” de como as coisas são, com absoluta clareza.
Por este motivo é que o Rastafari se reuni em ritual para fumar
Canabis/ Maconha/Cânhamo e discutir a verdade, uns com os outros,
racionalizando tudo nos mínimos detalhes que duram inúmeras seções.
Desta maneira o Rastafari acredita que a Canabis/ Maconha/ Cânhamo traz
seu usuário próximo a Jah (Jeová – Velho Testamento). Em nossa cultura o
uso ritualístico da Canabis é Sagrado e por tanto não podendo ser
vinculado a valores, isso quer dizer que em hipótese alguma é cobrado
qualquer quantia para se participar do cotidiano de nossa congregação. A
“Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil nunca
recebeu e nós nunca receberemos qualquer quantia de dinheiro para que
uma pessoa participe das experiências holísticas de nossa comunidade
Rastafari. A Maconha que usa é de sua posse e preferencialmente de
pequeno plantio próprio, como pode ser comprovado pelos senhores
investigadores da Polícia Civil do Estado de São Paulo, quando
encontraram apenas seis pés da Planta dentro dos muros de sua Igreja.
Os Irmãos membros, freqüentadores e visitantes que participam das
atividades do Tabernáculo em questão, normalmente trazem o que lhes é de
direito. Prova de que não recebeu pecúlio está no fato de ficar
com o serviço de água cortado, pois estava sem condição de efetuar
pagamento. Ras Geraldinho comenta:-´´Para garantir a integridade de minha instituição e minha
dignidade, me vejo obrigado a dar detalhes minha vida privada que me
deixa moral e espiritualmente abalado, como por exemplo o fato de eu
estar perdendo parte de minha dentição por falta de dinheiro. Além do
fato me envergonhar, esta vexaminosa declaração é prova de que não sou
traficante como a criminosa denúncia contra minha pessoa induziu esta
respeitosa delegacia e seus oficiais a fazerem juízo.
Faço
uso devido da planta há mais de 34 anos, as pessoas que freqüentam
nosso espaço também o fazem, mas não existe a mínima relação com o
perfil de algo ligado a associação para praticas ilícitas ou criminosas.
Muito pelo contrário, as pessoas que participam de nossa comunidade
buscam a elevação espiritual e a integração dos povos. Aqui nós
cultuamos a iluminação, o conhecimento (joão 8:32), a justiça.
Nossa congregação acredita no direito individual de escolha e não induzimos ninguém a fazer uso, mesmo que devido,
pois tal como a norma legal, nós da “Primeira Igreja Niubingui Etíope
Coptic de Sião do Brasil” abominamos e trabalhamos contra o uso indevido
de drogas, tanto que um dos trabalhos de nossa Igreja é na área de
redução de danos, uma das prerrogativas do Ministério da Saúde. Tanto
não induzimos ninguém, que muitos dos frequentadores de nossa comunidade
Rastafari não são usuários da Planta. Além do nosso projeto espiritual,
nossa Igreja desenvolve outros projetos comunitários, tais como
proteção dos animais, pois cuidamos de cães abandonados na região da
Praia dos Namorados. Estamos participando junto com a Secretaria do Meio
Ambiente e entidades protetoras da realização de um canil que abrigue
decentemente os cães abandonados de Americana. Cuidamos de aves
ameaçadas, fazendo trabalho de berçário-creche e tratamento
ambulatorial. Trabalhamos na defesa do Meio Ambiente, atualmente estamos
lutando contra a invasão de APP – Área de Preservação Permanente pelo
Poder Público, caso que esta sendo tratado dentro do COMDEMA, estamos
trabalhando na realização de um complexo Turístico na Represa do Salto
Grande em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de Americana, para
citar alguns.
Estamos, como entidade constituída e reconhecida, à disposição da justiça, para qualquer esclarecimento que se faça necessário.
Falando
agora como Pessoa Física, gostaria de informar que talvez por vontade
divina, eu dedique minha vida, fazem treze anos, ao estudo da Planta
Sagrada “Canabis”. Sem sombra de dúvidas eu sou uma das pessoas que
conhece a problemática da Maconha e as ramificações do embargo
internacional da Planta Sagrada. Estudando sobre todos os aspectos:
histórico, legal, medicinal, nutricional,comercial, ambiental,
industrial, agrícola, entre muitos. Quando comecei a estudar o lado
Religioso, à mais ou menos sete anos (mais que qualquer faculdade) eu
era um árido descrente apaixonado por conhecimento, pois o que a
“Babilônia” sempre me ofereceu, nunca me convenceu. Foi conhecendo a Cultura Religiosa Etíope Coptic
que eu consegui vislumbrar e conhecer o verdadeiro caminho da fé e
iluminação. Através do conhecimento que os africanos da Etiópia tinham
sobre o Velho Testamento e que se disseminou pelas Antilhas, (assim como
a Umbanda e o Candomblé no Brasil), foi que eu encontrei a explicação
que precisava para verdade superior que só o Nosso Senhor Jeová, (JAH),
pode nos dar. Posso afirmar que o meu relacionamento com a “Erva
Sagrada”, milenarmente conhecida como “Canabis” e pejorativamente aqui
chamada de “Maconha” é religioso, garantia que trago da Constituição
Brasileira que garante o livre exercício religioso, sem interferência
externa da sociedade. O mesmo direito que o “Santo Daime” tem de usar
plantas que nos canalizam com a força do Senhor Jah, do meu Jah, Eu e
Eu, como dizemos nós, os Rastafari. Minha aparência tem o Meu caráter
religioso. Não corto cabelo e barba por devoção religiosa.
Antecipadamente, com base na Constituição e na carta dos Direitos
Humanos, venho solicitar que meus direitos sejam preservados.
Confio
na Justiça e na Polícia Civil do Estado de São Paulo, este triste
episódio foi fruto de armação política da mais baixa qualidade. Para
afetar a minha honra, um dos departamentos mais especializado do aparato
policial do nosso estado foi usado irresponsavelmente. Quando me
deparei com o numero enorme de oficiais envolvidos na busca de meia
dúzia de pés de Maconha na Igreja, eu imaginei: - Quanto esta operação
vai custar para o cofre público? Quanto tempo estes investigadores irão
perder por conta de trabalho que poderia ter sido feito pela GAMA, com
todo o respeito àquela corporação? Quanto isso vai aumentar de trabalho
para o nosso Judiciário abarrotado? Quanto isso vai custar para minha
moral? Quantos anos responderei por uma armadilha vil?
Se
a Justiça divergir dos meus entendimento, nada poderei fazer a não ser
acatar. A minha responsabilidade foi lançada. Agora, eu peço aos
senhores que são defensores da justiça que descubram quem são os
infiltradores deste vexame para todos nós. De antemão eu posso afirmar
que sei quem foi o malfeitor.
O
relacionamento do homem com a Maconha remonta há mais de dez mil anos;
foi a primeira cultura que o homem produziu. Dá-nos comida, abrigo,
combustível e mais vinte e cinco mil produtos diferentes. Eu conheço
esta história do princípio ao fim. Sou um estudioso, um religioso, não
sou bandido.
Agradeço a atenção e me coloco a disposição da Justiça´´...
nosso amigo cultivador de paz continua preso sem um veredicto da justiça.
Para
piorar, o caso ficou ainda mais complicado com o indiciamento das
testemunhas de defesa, que estão sendo acusadas de tráfico de drogas por
participar das atividades da igreja que envolvem o uso sacramental da
cannabis.
Desta
forma, o processo voltou para a fase inicial, atrasando o resultado do
julgamento no fórum de Americana. Por mais que a possibilidade de
absolvição nesta instância seja remota, tal medida atrasa o recurso no
Tribunal de Justiça e a sonhada possibilidade de julgamento no Supremo
Tribunal Federal.
Além
de todos esses problemas, a justiça negou o pedido da defesa para que
Geraldinho aguardasse o julgamento em liberdade, apesar da demora para
finalizar o julgamento.
É
inevitável uma comparação do caso Geraldinho com crimes verdadeiramente
violentos, com o acusado aguardando o resultado do julgamento no
conforto do lar e outros que se aproveitam do poder aquisitivo elevado do papai para anular provas de acusação.
A
realidade é perversa: se depender da justiça não teremos notícias
animadoras tão cedo. Mas aqui na redação, nas marchas ou em qualquer
quarto com um maconheiro ativista deve existe um sentimento de vibração
positiva para o nosso companheiro de luta. Força e sabedoria, Ras
Geraldinho!
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