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By Ferramentas Blog

domingo, janeiro 08, 2012

REMANESCENTES







































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O grupo de Cachoeira na Bahia,que tornou-se conhecido como a banda “Remanescentes” ou “Remanescentes do Paraguaçú“ , foi formada durante os anos 1980 por Nengo Vieira, Sine Calmon, Tin Tim Gomes (irmão de Edson Gomes) e Marco Oliveira. A banda gravou apenas um álbum, em 1994, pela gravadora baiana WR, que permanece inédito no meio musical.  Após a dissolução da banda, todos os artistas seguiram produzindo músicas próprias e formando outros grupos, e é nesse contexto que surge a banda Morrão Fumegante, fundada por Sine Calmon em 1995, que fez sucesso na cidade com a música “Niyabinghi Blues”, tendo sido a mais tocada em Salvador no verão de 1998. O estilo de reggae jamaicano permanecia, e as letras de protesto também. O grupo “Os Remanescentes” foi um marco do gênero feito na Bahia, e todos os seus artistas como Nengo Vieira e Tin Tim Gomes,além de Sine,seguiram suas carreiras e continuam tocando reggae baiano de qualidade em Salvador e no Brasil, muitos tendo feito regravações das músicas produzidas durante o período do “Remanescentes”, que mantém o reggae do Recôncavo ativo.
 A liderança ficou estabelecida e dividida entre os quatro, que faziam de suas casas em Cachoeira, suas congregações, onde se reuniam com as famílias para a leitura e interpretação da Bíblia Sagrada. O grupo era formado por oito pessoas que adotavam a estética Rasta, mas que tinham uma forma particular de apropriação da religião. Ao invés de idolatrarem o imperador etíope Haile Salassie I, que julgavam ser um homem como outro qualquer, adoravam e tinham como salvador Jesus Cristo. Do Rastafarianismo, porém, adotaram além da estética, a influência total da Rebel Music, o repúdio às instituições e o hábito do consumo da Ganja.  O Remanescentes chegou a gravar um disco nos estúdios da WR, em Salvador, mas um tempo depois o grupo foi extinto. O álbum permanece inédito no mercado fonográfico, contudo algumas das canções que fizeram parte desse repertório foram gravadas nos discos dos seus ex-integrantes. Sine Calmon foi o primeiro a gravar: “Roda Peão” (Nengo Vieira); “Policiar sim, malícia não” (Nengo Vieira); “Mississipi blues” (Sine Calmon), “Basta Man” (Nengo Vieira) e “É demais” (Sine Calmon). Nengo Vieira também gravou “Roda Peão” (Nengo Vieira) e “Basta Ma”n (Nengo Vieira). Desse mesmo repertório Tin Tim Gomes gravou “Guerreiro Mor” (Nengo Vieira) e “Pelo amor de Deus” (Nengo Vieira). O reggae feito pelos Remanescentes seguia o estilo roots jamaicano, que é o reggae que se fazia na Jamaica nas décadas de 70/ 80, também conhecido com reggae de raiz, com tempo 4/4, baixo na frente em tom grave, exploração melódica variada e incorporação máxima da bateria. As letras, que traduziam bem o cotidiano dos excluídos, tratavam de problemas sociais, do amor incondicional e da esperança através das palavras espirituais. Apesar do Nengo Vieira ser o músico mais experiente e o principal letrista, tanto as músicas quanto as letras eram tratadas com muita atenção e participação de todos.
 Assim, o trabalho dos Remanescentes continua vivo até hoje nas vozes de Sine Calmon, Nengo Vieira, Tin Tim Gomes e Marco Oliveira. Os Remanescentes eram: Nengo Vieira (voz e guitarra), Sine Calmon (voz e guitarra), Tin Tim Gomes (vocal), Marco Oliveira (voz e contra-baixo), João Teoria (trompete), Quinho (bateria), Beto (percussão), Wilson Tororó (percussão) e Valéria (backing-vocal)A Bahia é certamente um estado pioneiro no desenvolvimento de uma linguagem própria no que tange a música jamaicana. A história da música baiana dos anos 70 e 80 é permeada por influências do reggae que por aqui trabalharam em pelo menos duas vertentes. É um primeiro momento influenciaram a criação do samba-reggae e inspiraram movimentações estéticas e políticas da negritude baiana. Em um segundo momento, foi absorvido por músicos e artistas que foram expostos a essa chegada, como Lazzo Matumbi, Edson Gomes, por exemplo.   Quase como um elo de ligação e obviamente participação nos trabalhos desses dois artistas acima citados, um supergrupo se formou: “Remanescentes do Paraguaçu”. O nome inicial da banda formada nos anos 80, incorporava o local de onde vinha e ao mesmo tempo a originalidade de sua linguagem musical que visava ao seu modo desaguar no mar do reggae. Como o rio de Cachoeira, Os Remanescentes é legitimamente baiano e suas experiências existenciais – inspiradas no tropicalismo dos novos baianos – de viver em comunidade, se refletiam em sua música.   Caudaloso como o rio cachoeirano, foram e são também afluentes para a consolidação da cultura reggae em nosso estado. Um banda que reuniu Nego Vieira, Augusto Conceição, João Teoria, Sine Calmon, Tintim Gomes, Marco Oliveira, Valéria Vieira, estão presentes na música baiana de ontem e de hoje. Trinta anos após a gravação de “Só Remanescente Ficará” temos a oportunidade de voltar no tempo e conhecer o nível de excelência que foi produzido naquela altura.   Pioneiros do Reggae Nacional Uma retrospectiva que obviamente joga luz e nos permite enxergar a nossa história de modo mais pungente. Fizeram parte da banda também outros excelentes músicos como Júlio Santa (bateria), Alcione Rocha (trompete), Augusto Conceição (trombone), Haroldo da Silva (trombone), Ito Bispo (saxofone), Beto Souza (percussão), Wilson Tororó (percussão), Quinho Batera (bateria) e Raimundo Ataíde (bateria). Essa turma toda, faz um trabalho irrepreensível ao longo de todas as músicas, no melhor do que se poderia se ter em termos de roots reggae nacional.   Os Remanescentes Ora, quem então desde lá admirava e tinha o privilégio de saber da nossa história, já ouvia o disco vazado pelas redes, desde antes do youtube. Porém, o trabalho dos produtores DJ Raiz, DJ Leandro Vitrola e Augusto Júnior, nos acrescentou um sabor que ainda era desconhecido. A reconstrução dos fonogramas que estavam disponíveis na internet, através de muito apuro técnico nos entregou um disco que se mostra atemporal.   Carregando com muito groove a mensagem fundamental do Cristo, Os Remanescentes compunham ali músicas que aliaram a crítica social a mensagens de busca da paz e do amor divino. As composições em sua maior parte a cargo de Nengo Vieira e de Sine Calmon, nos apresentam ao longo de todo o disco uma espécie de grandes sucessos de um disco que nunca foi lançado. Até então, já conhecíamos a maior parte do material, porém retrospectivamente é fácil perceber que as 11 faixas poderiam ter sido hits radiofônicos. E algumas delas foram pelas mãos de Sine Calmon, anos depois reeditando suas composições com sua banda Morrão Fumegante.  Os Remanescentes da História e atualização da cultura negra A bonita capa que foi obra de Ricardo Fernandes, com foto de David Glat registrada em 1991, o ano em que se planejava o lançamento do disco, é um espetáculo à parte. Assim como o trabalho de publicização de outros tantos registros dos “rastas cachoeiranos” no instagram são resgates históricos muito importantes em um estado e país onde a história negra é tão maltratada.    A tecnologia que nos causa muitos problemas atualmente, possui também essas possibilidades de nos remeter a tempos e a conhecimentos que não possuíamos. O lançamento de “Só Remanescente Ficará” (2021) é uma excelente oportunidade para se conhecer a força coletiva desse grupo fabuloso de mestres da nossa cultura. Assim como, para que se aproveite o embalo e se resgate os trabalhos solos de Tintim Gomes e Marco Oliveira (Dystorção e Skanibais), João Teoria (Skanibais) e se conheça grandes arquitetos do reggae nacional!      -Os Remanescentes ficaram intactos por 30 anos, descubra!
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quarta-feira, janeiro 04, 2012

O REGGAE EM MINAS GERAIS



























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O precursor do reggae em Minas Gerais é Celso Moretti lançou seu terceiro CD “Reggae Favela Brasil”.Keyroga é o 1º regueiro de Minas Gerais, tem quase 15 anos no reggae e faz de tudo para manter seu som vivo.. Conferi a quantas anda o reggae mineiro, já que não há em Minas um circuito reggae, nem muitos eventos de reggae na capital, nem muitas bandas também..
Leo Vidigal, do Massive Reggae,escritor,jornalista e colecionador de reggae é o maior divulgador do reggae em Minas Gerais..
Mas estado e sua bela capital Belo Horizonte tem boas bandas e teve eventos fortes de reggae como o 1º Festival Reggae Gerais,contando com a presença de várias excelentes bandas locais de reggae como Omeriah,Keyroga e banda Kalimba,Celso Moretti e Barraco de Aluguel,Banda Agbara,Banda RaJah,Banda Sítios,Keyroga e banda Kalimba,Banda THC,Rasta Joint....
O Rasta Joint pega a estrada em 97 e faz shows históricos como com a Tribo de Jah no Circo Escola Picadeiro (SP), com Rappa e Paralamas do Sucesso em Viçosa (MG), com Mestre Ambrósio em Belo Horizonte, com Nativus e Tribo de Jah no Festival na Serra da Moeda (MG) entre outros. O Rasta Joint pega experiência e se torna cada vez mais seguro e consistente. Nessa época suas influências eram Steel Pulse, Black Uhuru, Aswad, Israel Vibration, Gilberto Gil, Tribo de Jah, Edson Gomes...

O REGGAE NO PARÁ




























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A terra que nos deu artistas vários artistas começa a despertar também para o Reggae. As músicas do reggae daquela região está num processo de evolução muito grande. Exemplo disso é o CD do BB e Banda. Um Cd independente que mostra a mistura da musica Reggae com influências do folclore paraense. Um trabalho bem agradável aos ouvidos.Outra banda que vai despertar o som paraense e do resto do Brasil é a banda Jaffa que está produzindo um grande Cd, roots na essência e paraense na construção. Jaffa deve ser o grande nome da musica no Pará no próximo ano. Mas não é só da musica Reggae que o Pará vem se destacando. Os movimentos ecológicos com influencias diretas do Reggae, também fazem parte dessas mudanças. O pessoal está transformando áreas que a pouco tempo estavam condenadas pela degradação ambiental em paraísos ecológicos. E isso é ótimo para a sociedade e para os turistas.Essa é a prova que o Reggae pode caminhar junto com outras culturas e beneficiar a sociedade com projetos sociais. Outro aspecto importante é manter a cultura regional de cada canto desse país. Eles nos deram o divino som e Deus nos deu a divina terra Brasil. Então, vamos fazer o Reggae das Bombaixas, do Pantanal, dos Morros, dos Guetos, de Alfaias e Caxixis. Ser Roots é ser Raiz e só. O Pará já entendeu isso e saiu na frente.
Próxima ao Maranhão , Belém pode surgir tímida, diante da projeção dedicada ao reggae na Ilha do amor. No entanto , não menos importante , vem mostrando vigor e poder de decisão, com ações conjuntas que valorizam a cultura e o interesse pela música reggae junto as comunidades. Palestras, Exposições, Oficinas de Rádio, Programas direcionados para a produção do reggae independente, seja no que for, é certo que todos temos a aprender com um pouco das experiências aqui trazidas. Vale refletir sobre as várias frentes que se mostram , focadas em muito pelo mesmo espírito de integração e solidariedade em torno da música..
 O Programa Sintonia do Reggae a 8 anos no ar, apresentado por Enilson Nonato e Vitor pedra, é um programa voltado para a comunidade, onde debate e discute os problemas sociais além de tocar o Roots e especialmente o reggae nacional.Nego Jô e Leões de Soweto foi a primeira banda de reggae na região, inclusive gravou um CD independente. Depois veio as bandas Os Six Marley e a Holly Pype(com uma Demo), Sevilha(Já gravou 2 CDs),Cristal Reggae (em gravação de cd), Amazon Java (Demo), Gaia na gandaia (Gravou cd),Jahffa Reggae (em estúdio)e Kayamakan que recentemente lançou seu trabalho titulado Presente do Mar.Em Belém já passaram vários astros do mundo do reggae, e o templo do reggae na Amazônia é o Parque dos Igarapés. Já estiveram por lá Culture, Gregory Isaacs, Eric Donaldson, Edson Gomes, Tribo de Jah, Inner Circle, Ziggy Marley e Melody Makers, Mighty Diamonds,Ijahman Levi, The Gladiators,Ponto de Equilíbrio ,Alpha Blondy,Andread Jó, entre outros.......

O REGGAE EM BRASÍLIA































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Brasília além de capital do País foi a capital do rock por um bom tempo nos anos 80 com Legião, Capital Inicial, Plebe Rude e Paralamas e com a explosão dos regueiros da Natiruts tornou-se também a capital do reggae nacional por um bom tempo. Além da fama de bons músicos e boas bandas, Brasília fez história com excelentes bandas de reggae também, como Maskavo Roots, atual Maskavo,Jah Live,Brasucas,Terra Prometida, Alma D´jem,Mira Reggae,Jahcareggae,Reggae A Semente entre outras que lá estão mantendo vivo o reggae do cerrado.
Brasília conheceu essa melodia transcendental através do primeiro Tributo à Bob Marley em 1981, que conseguiu reunir mais de 3 mil pessoas na praça de Guará II na QE 32.
Nativus, Afrodisia, Conexão do Reggae e Reinaldo de Freitas, dono da Berlim Discos também ajudaram a desvendar um pouco mais da cultura reggae em Brasília..
Existem hoje várias bandas de reggae brasilienses que alcançaram destaque nacional, tais como Jah Live, Jahcareggae, Natiruts e Alma D´Jem. Além delas, existem mais algumas dezenas de bandas independentes tocando, produzindo e se apresentando nos vários e pequenos eventos, praticamente semanais, que acontecem pela cidade.Brasília conta com uma ótima estrutura de reggae, ótimas bandas e uma galera que pesquisa muito sobre o gênero, diz o músico Martin Jimenez, baterista do Jah Live, banda que atualmente ocupa lugar de destaque na cena musical nacional do reggae. Hoje existem mais de 20 bandas que já se apresentam freqüentemente e mais um montão que estão nas garagens iniciando suas histórias.Mas o reggae em Brasília não se trata apenas de música, shows e bandas. Além da produção artística crescente, a cidade possui uma ligação especial com a filosofia de vida que pregam as letras e ritmos do reggae. O Rastafarianismo, religão surgida na Jamaica, e que possui como forma de expressão artística o reggae, é hoje bastante conhecida aqui. Isso é percebido pela existência de pessoas que estudam e admiram o estilo de vida pregado pela religião.
Ideais, vestimentas e até mesmo penteados de cabelo (os famosos dreads) são exemplos de uma tentativa de aproximação da cultura Rastafari.

O REGGAE NO PARANÁ
































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O reggae do Paraná está bem representado tem boas bandas de reggae como Djambi(uma das pioneiras no circuito mundial do reggae),Namastê,Arma De Jah,Rudah,Nação Erê, I-Tai Roots,Yo"Mana"Ho,Alta Maré,Afrojah,Enah - Ha,Afrodizia,Hinc-Findes,Mulheres Do Reggae,Djamborii Roots,Mama Quilla,e várias outras boas bandas..
Um representante forte da cena paranaense e curitibana á mais de 15 anos é a banda Djambi e seu vocalista Rodolpho Granni aka´´ Xaba´´..
A Namastê segue o seu caminho fazendo o reggae do bem. Banda de reggae fiel e com alguns prêmios na bagagem.
O reggae paranaense, que já revelou ótimas bandas segundo a opinião de especialistas do gênero, continua em constante renovação. A vontade de ganhar espaço no circuito de shows e de gravar um CD, faz as bandas, buscarem uma atitude cada vez mais profissional...
Não é de hoje que o Paraná e sua maior representante Curitiba, tem papel importante na difusão do reggae no Brasil. Sendo a conexão com o eixo São Paulo – Rio, a entrada da região sul, seu papel catalisador de influências e na própria fomentação da cultura independente na região é notório.
Curitiba,a capital, foi umas das principais cidades do circuito de shows,principalmente em shows internacionais de reggae entre os anos de 1990 e 2000 graças aos esforços do produtor/colecionador e grande reggueiro Geraldo Carvalho, levado para Zion antes do tempo. Geraldo Carvalho foi um dos maiores responsáveis pela difusão da cultura oriunda da ilha do reggae em terras brasileiras, ganhando a vida como produtor, radialista e uma espécie de adido cultural oficioso do Brasil na Jamaica. Geraldo nasceu em 1957 na cidade de Ipanema, interior mineiro,mas morava em Curitiba já há muitos anos..
Graças ao Geraldo tivemos shows por aqui de lendas como Joe Higgs,Dennis Brown,Black Uhuru,The Wailers,Fully Fullwood,Lucky Dube,Culture,Steel Pulse e muitas outras.Geraldo será sempre lembrado como um dos grandes embaixadores do reggae no Brasil ....

O REGGAE NO RIO DE JANEIRO


































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O Rio de Janeiro é um estado onde temos alguns dos artistas pioneiros no reggae brasileiro,como Lumiar,depois Cidade Negra,Dom Luiz Rasta e outros..
Belfort Roxo,na baixada fluminense,foi um dos lugares pioneiros do reggae no Rio..
Um exemplo é a banda Lumiar que logo depois se tornou "Cidade Negra", assinou contrato e o resto faz parte da história contemporânea da música popular brasileira.
O que estava acontecendo era um verdadeiro movimento de reggae carioca - eu sentia que tinha caído de pára-quedas em Kingston, Jamaica - só que ali em Belfort Roxo, a barra era talvez mais pesada. Logo antes da BBC gravar entrevista com o então Lumiar, um dos integrantes tinha vivido o assassinato de vários parentes pela chamada "polícia mineira".
Outra boa banda é o Negril,conheci o Negril ainda em forma embriônica, em 1989, quando procurava pautas sobre o Rio para um programa da BBC. Na época chamava-se KMD5 e estavam ensaiando num quartículo escuro sob sol de 40 graus em Belfort Roxo, bairro da Baixada Fluminense. Durante um ano e meio a banda Lumiar evoluiu nos palcos e nos estúdios de ensaio. Pela primeira vez os seus componentes estavam tendo a oportunidade de burilar seu trabalho em condições minimamente aceitáveis. Eles também iam se informando cada vez mais a respeito da história do reggae: das clássicas produções dos grandes mestres às novidades que estavam então aparecendo na Jamaica e em Londres. Para Ras Bernardo todo esse fértil período de mergulho no universo do reggae de forma alguma comprometeu a sua intuição musical, a sua centelha criativa que já o havia empurrado para fora da Baixada Fluminense. Mas se alguém for contar a história do reggae no Brasil terá que, obrigatoriamente, mencionar o nome de Ras Bernardo. Não dá para falar de um sem citar o outro, são histórias que correm juntas ao longo do tempo. Tempo que vem de longe, há quase vinte anos, quando Ras Bernardo montou uma banda para participar de um pequeno festival em Belford Roxo.
 Mais por intuição do que por planejamento, essa mesma banda anteciparia uma onda que somente anos mais tarde iria estourar na cena musical brasileira. Honrando toda a herança cultural que o destino lhe deu, o Cidade Negra espalhou o reggae por todo o país.Logo depois, animados pela recepção calorosa do pequeno público que resistia a tudo e teimava em prestigiar aquela ainda incipiente cena reggae, o agora rebatizado Movimento Reggae-NEC decidiu se espalhar por toda a cidade. Em 1988 não havia lugar melhor para catapultar novas idéias musicais do que o Circo Voador da Lapa. Um lugar democrático e revolucionário desde sua criação, a mítica lona do Circo acabou por se tornar o abrigo perfeito para as novas bandas de reggae que chegavam lá cheias de energia e fogo, prontas para provocar um incêndio de grandes proporções na Babilônia...Depois Ras Bernardo deixou o Cidade Negra,substituído por Tony Garrido,mas ainda mantém uma brilhante carreira solo,com dois discos Atitude Patria e Jah é Luz.Aliás o movimento reggae da Baixada cresceu bastante - de lá também vieram vários membros de o Rappa, inclusive o baterista Yukka - originalmente do KMD5.
O cantor Dom Luiz Rasta, nativo do Arraial do Sana, começou há muito tempo também o reggae no estado,foi também um dos pioneiros.Arraial do Sana (RJ), é também um bom lugar para eventos de reggae,agora melhorou com inauguração do palco do Jamaica Camping, que contou no show de estréia com Paulinho Ganaê, Dom Luis Rasta e a banda Ponto de Equilíbrio.
Atualmente o reggae carioca ainda é representado por novas e ótimas bandas do reggae nacional de vários lugares e bairros no Rio,como a já citada Ponto de Equilíbrio,Unidade Punho Forte,Ras Ävelar,Canamaré,Água de CÔco,Nayah,Monte Zion,André Derizans & Zion Band,Raízes Que Tocam,Adão Dãxalebaradã,Oriundos De Jah,e o movimento de reggae gospel Bola de Neve Church.

O REGGAE EM SÃO PAULO

































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Há vários artistas que representam muito bem o reggae paulista, artista que levam a filosofia, a cultura e a história do reggae para suas músicas, como , Reggae Style, Leões de Israel,Solano Jacob, Walking Lions, Vibrações de Jah, Rastafari Mix,Sensimilla Dub,Afetos,Dago Miranda e Radical Roots,Jimmy Luv e a Família 7 Velas,Expressão Regueira,Third I Vision,Jah I Ras e muitos muitos outros.
O reggae paulista começa a aparecer bem novamente na cena brasileira, depois de um período discreto. A banda Jualê foi uma das pioneiras do reggae no Brasil e fez do 'Dub da Farinha', um manifesto bem-humorado contra as drogas, um hino dos regueiros da terra da garoa.
O Walking Lions é uma banda-mãe do reggae de São Paulo. De suas fileiras saíram integrantes de diversos grupos badalados - entre eles, Nando Reis. Vitrine é o primeiro lançamento do Walking Lions depois de anos de batalha. Inclui hinos das noites paulistanas de reggae como"Vitrine","Era Peixes","Boneca Robotizada" e "Hey DJ".
Dagô Miranda e sua banda Radical Roots, é outro artista paulista com total potencial para o reggae...
Dagô já lançou dois trabalhos, o CD ´´Dreadlock´´, pela Indie Records e o selo Central Reggae,e ´´Reggae Ás Crianças´´...
O cd Dreadlock,o primeiro, conta com onze faixas que trazem composições de grandes artistas do universo reggae. Dreadlock, faixa titulo, foi composta em parceria por Dagô Miranda e Gerson da Conceição (Manu Bantu) este que fez a direção musical de todo o trabalho.
Outro grande expoente do reggae é a banda o grupo Leões de Israel,fundado por Edu Sattajah e Solano Jacob,que depois saiu e foi substituído por Márcio Killaman..Outros integrantes são Cauê Granelo (vocal), Théo Anzelotti (guitarra),Maurício Dias (bateria), Thales Anzelotti (guitarra) e Fox Ahmad (apresentação). O primeiro lançamento da banda foi o disco ao vivo Pilares da Justiça;e Palavra Viva é o primeiro trabalho gravado em estúdio.
 Outra boa banda paulista,a Família 7 Velas contava com cantores como Xandão,Junior Dread,Arcanjo,Ivy,que estourou na "Paz & União", Jota com o clássico "Todos Irmãos" e Jimmy Luv com seus hits na ponta da língua do povo como "Taca Mais Fogo" e "Reggae Seu Coração"..
Depois a banda se desfez e cada integrante foi seguir suas carreiras solos..
O som da Família 7 Velas passeava entre o new roots ao dancehall....
Outra boa banda paulistana é a Reggae Style,banda formada por um pesssoal da Vila Guilherme lançou seu primeiro álbum muito aguardado pelo público fã do reggae roots, e pelo visto a espera valeu a pena. Belas composições da banda são músicas como "Consciência"e "Justiça"..
Se depender da competência de bandas como Leões de Israel e Reggae Style, a nova safra paulista de Reggae Roots entra forte nessa batalha sadia das bandas do circuito nacional..

O REGGAE CEARENSE












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É de extrema importância salientar que o movimento reggae cearense sempre foi bem representado pelas bandas como a Donaleda,Rebel Lion,Tribo de Leões(ex-Tribe of Lions), Alma Negra,Mentalize,banda Plena Consciência, e outras.Trabalhando com muita seriedade, a Donaleda conquistou o respeito de todos e hoje o reggae deixou de ser um “movimento marginalizado” para se tornar o ritmo mais solicitado no cenário musical do Ceará.Em quase dois anos de estrada, a Donaleda já fez participações importantíssimas nos eventos do Estado, inclusive no Ceará Music 2003, realizado agora em outubro, e já tocou com os grandes nomes do reggae nacional: Tribo de Jah, Edson Gomes, Sine Calmon e Morrão Fumegante, além de ter presença garantida há mais de um ano no circuito local.
A Rebel Lion representa uma rebelião musical em Fortaleza. Formada em 1990 – é uma das bandas com maior tempo de atividade no cenário musical cearense - sendo responsável pela introdução do reggae no estado. Sua sonoridade é bastante próxima do reggae jamaicano da década de 70, buscando a diversidade rítmica do reggae raiz através dos estilos: roots, rockers, dj, dub e rub-a-dub, sendo uma das bandas pioneiras do roots reggae feito no Brasil. O líder, Gianni Zion, há 3 décadas pesquisa e coleciona discos de reggae, tendo realizado visitas à Jamaica, Inglaterra e USA em busca de mais conhecimentos sobre o reggae. Zion é também o compositor e arranjador da banda com quase 100 músicas próprias. A Rebel, como pioneira no estilo, inspirou a formação de outros grupos de reggae em Fortaleza como Donaleda, Tribo de Leões, Nação Regueira, Alma Negra, etc. Desde 1991, a banda promove o evento mais tradicional do reggae cearense, o Tributo a Bob Marley. Com a Tribo de Leões, as tradições jamaicanas chegaram ao Ceará com algo além de força. O estilo rastafari e a Paz de Jah que traz libertação, conquistaram esses jovens que hoje formam uma das bandas de Reggae mais reconhecidas da capital cearense.

O REGGAE NA BAHIA

 























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Na Bahia, o reggae também começava a conquistar corações e mentes da população, o que pode ser explicado pela semelhança dos ritmos locais com o da ilha caribenha, que afinal vieram da mesma raiz, a mãe Africa.O estado foi pioneiro na divulgação da música reggae com a Banda "Remanescentes",reinvidicada como  primeira banda de reggae do Brasil (Cachoeira-Bahia). A Bahia é certamente um estado pioneiro no desenvolvimento de uma linguagem própria no que tange a música jamaicana. A história da música baiana dos anos 70 e 80 é permeada por influências do reggae que por aqui trabalharam em pelo menos duas vertentes. É um primeiro momento influenciaram a criação do samba-reggae e inspiraram movimentações estéticas e políticas da negritude baiana. Em um segundo momento, foi absorvido por músicos e artistas que foram expostos a essa chegada, como Lazzo Matumbi, Edson Gomes, por exemplo.   Quase como um elo de ligação e obviamente participação nos trabalhos desses dois artistas acima citados, um supergrupo se formou: “Remanescentes do Paraguaçu”. O nome inicial da banda formada nos anos 80, incorporava o local de onde vinha e ao mesmo tempo a originalidade de sua linguagem musical que visava ao seu modo desaguar no mar do reggae. Como o rio de Cachoeira, Os Remanescentes é legitimamente baiano e suas experiências existentialistas – inspiradas no tropicalismo dos novos baianos – de viver em comunidade, se refletiam em sua música. Os Remanescentes, primeiro supergrupo do reggae brasileiro tem o seu disco “Só Remanescentes Ficará” lançado após 30 anos .Os Remanescentes do Paraguaçu-Cachoeira! A Bahia é certamente um estado pioneiro no desenvolvimento de uma linguagem própria no que tange a música jamaicana. A história da música baiana dos anos 70 e 80 é permeada por influências do reggae que por aqui trabalharam em pelo menos duas vertentes. É um primeiro momento influenciaram a criação do samba-reggae e inspiraram movimentações estéticas e políticas da negritude baiana. Em um segundo momento, foi absorvido por músicos e artistas que foram expostos a essa chegada, como Lazzo Matumbi, Edson Gomes, por exemplo.   Quase como um elo de ligação e obviamente participação nos trabalhos desses dois artistas acima citados, um supergrupo se formou: “Remanescentes do Paraguaçu”. O nome inicial da banda formada nos anos 80, incorporava o local de onde vinha e ao mesmo tempo a originalidade de sua linguagem musical que visava ao seu modo desaguar no mar do reggae. Como o rio de Cachoeira, Os Remanescentes é legitimamente baiano e suas experiências existenciais – inspiradas no tropicalismo dos novos baianos – de viver em comunidade, se refletiam em sua música.  Caudaloso como o rio cachoeirano, foram e são também afluentes para a consolidação da cultura reggae em nosso estado. Um banda que reuniu Nego Vieira, Augusto Conceição, João Teoria, Sine Calmon, Tintim Gomes, Marco Oliveira, Valéria Vieira, estão presentes na música baiana de ontem e de hoje. Trinta anos após a gravação de “Só Remanescente Ficará” temos a oportunidade de voltar no tempo e conhecer o nível de excelência que foi produzido naquela altura.   Pioneiros do Reggae Nacional Uma retrospectiva que obviamente joga luz e nos permite enxergar a nossa história de modo mais pungente. Fizeram parte da banda também outros excelentes músicos como Júlio Santa (bateria), Alcione Rocha (trompete), Augusto Conceição (trombone), Haroldo da Silva (trombone), Ito Bispo (saxofone), Beto Souza (percussão), Wilson Tororó (percussão), Quinho Batera (bateria) e Raimundo Ataíde (bateria). Essa turma toda, faz um trabalho irrepreensível ao longo de todas as músicas, no melhor do que se poderia se ter em termos de roots reggae nacional.   Os Remanescentes Ora, quem então desde lá admirava e tinha o privilégio de saber da nossa história, já ouvia o disco vazado pelas redes, desde antes do youtube. Porém, o trabalho dos produtores DJ Raiz, DJ Leandro Vitrola e Augusto Júnior, nos acrescentou um sabor que ainda era desconhecido. A reconstrução dos fonogramas que estavam disponíveis na internet, através de muito apuro técnico nos entregou um disco que se mostra atemporal.   Carregando com muito groove a mensagem fundamental do Cristo, Os Remanescentes compunham ali músicas que aliaram a crítica social a mensagens de busca da paz e do amor divino. As composições em sua maior parte a cargo de Nengo Vieira e de Sine Calmon, nos apresentam ao longo de todo o disco uma espécie de grandes sucessos de um disco que nunca foi lançado. Até então, já conhecíamos a maior parte do material, porém retrospectivamente é fácil perceber que as 11 faixas poderiam ter sido hits radiofônicos. E algumas delas foram pelas mãos de Sine Calmon, anos depois reeditando suas composições com sua banda Morrão Fumegante.  Os Remanescentes da História e atualização da cultura negra A bonita capa que foi obra de Ricardo Fernandes, com foto de David Glat registrada em 1991, o ano em que se planejava o lançamento do disco, é um espetáculo à parte. Assim como o trabalho de publicização de outros tantos registros dos “rastas cachoeiranos” no instagram são resgates históricos muito importantes em um estado e país onde a história negra é tão maltratada.  A tecnologia que nos causa muitos problemas atualmente, possui também essas possibilidades de nos remeter a tempos e a conhecimentos que não possuíamos. O lançamento de “Só Remanescente Ficará” (2021) é uma excelente oportunidade para se conhecer a força coletiva desse grupo fabuloso de mestres da nossa cultura. Assim como, para que se aproveite o embalo e se resgate os trabalhos solos de Tintim Gomes e Marco Oliveira (Dystorção e Skanibais), João Teoria (Skanibais) e se conheça grandes arquitetos do reggae nacional! Na Bahia temos artistas excelentes do reggae brasileiro como os pioneiros  Édson Gomes e Jorge Alfredo e Chico Evangelista,Sine Calmon,Red Meditation, Dionorina(rastaman de respeito, ganhou em 1993 o maior prêmio para quem produz música na Bahia, o “Troféu Caymmi), Nengo Vieira,Carruagem de Fogo,Alumínio e Bem-Aventurados,Kamaphew Tawa e Geraldo Cristal (que só lançou seu primeiro disco em 2003), além do Adão Negro (que é uma banda e não um cantor)..O primeiro baiano a merecer reconhecimento de Jah foi Edson Gomes, contemporâneo de Lazzo, que iniciou a carreira no reggae e outros nomes, como Nengo Vieira, Ubaldo Warú e Dionorina. Nascido em Cachoeira, Edson Gomes alcançou o sucesso em 1988 com o LP Reggae Resistência. Treze anos depois. Edson Gomes ainda é o principal nome do reggae local e o mais conhecido fora da Bahia, mesmo com 13 anos desde o início da carreira.A cidade de Cachoeira, cidade histórica do interior da Bahia, situada às margens do Rio Paraguassú, em outras palavras "O Reduto do Reggae na Bahia". Cachoeira é conhecida pela força que brota do seu povo em forma de reggae, reggae resistência. Terra de Edson Gomes, Nengo Vieira, Tin Tin Gomes(irmão de Edson),Sine Calmon, dentre outros, tem em Geraldo Cristal mais um representante do  autêntico reggae nacional..
Salvador também recebe grandes festivais de reggae como o Salvador Reggae Festival,o Skol Tropical Beats,e muitos outros,que sempre reúnem grandes nomes do reggae nacional e internacional
As novas revelações do reggae baiano são nomes como Batalhão de Israel,Tribo Do Sol,Rudimentar,Unidade Planta De Zaire,Irmandade Brasmorra, Divine Vibration,Unidos e Resistentes,Isaque Gomes(filho do Edson Gomes) e várias outras..

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HISTÓRIA DO REGGAE BRASILEIRO





















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O reggae está presente no Brasil há muito tempo, mas se desenvolveu de forma diferenciada em cada região, situação que se reflete hoje na forma como ele é compreendido e aceito no país. Um estudo histórico rigoroso sobre como o ritmo jamaicano chegou a nossas praias e praticamente se incorporou à cultura brasileira ainda está para ser feito, mas podemos traçar alguns caminhos para entender como chegamos até aqui.
Talvez o nosso primeiro contato com o reggae tenha sido a apresentação de Jimmy Cliff em um dos Festivais Internacionais da Canção, que aconteceram no fim dos anos 60. Logo depois Caetano Veloso cantaria que desceu a Portobello Road, em Londres, ao som do reggae, o que foi estabelecido como a primeira menção à palavra "reggae" na música brasileira (e não o primeiro reggae composto aqui, como alguns chegam a escrever). Vale dizer que nesta época tal nome só era conhecido entre os jamaicanos e seus descendentes que moravam em Londres e outras cidades inglesas (e no Canadá, Estados Unidos etc). Experiências com o ritmo foram tentadas por Jards Macalé, Luís Melodia e outros, mas foi Gilberto Gil quem levou tal influência mais a sério, vendendo mais de 500 mil cópias do compacto de "Não chores mais", a versão de "No Woman no Cry", de Bob Marley.
 Enquanto isso no Pará, Maranhão e na Bahia, o reggae também começava a conquistar corações e mentes da população, o que pode ser explicado pela semelhança dos ritmos locais com o da ilha caribenha, que afinal vieram da mesma raiz, a mãe Africa. Apresentado ao ritmo por um vendedor de discos paraense, o dono de radiola Riba Macedo começou a tocar o reggae entre os forrós e merengues que tocava em São Luís. Logo o som caiu nas graças dos maranhenses .No Rio, São Paulo e Belo Horizonte, alguns bailes reggae têm lugar na periferia. Júlio Barroso (aliás o disco que Riba Macedo levou primeiro para o Maranhão foi o "Reggae Frontline", que teve as notas escritas por este jornalista e vocalista da banda Gang 90,falecido em 84), no Rio e Otávio Rodrigues, em SP, começam a divulgar o ritmo no sul-maravilha. Os primeiros discos foram lançados por aqui. Chico Evangelista canta o "Reggae da Independência" e Raimundo Sodré fica famoso com o reggae "A Massa", cantado num festivaL no início dos anos 80. Bob Marley vem ao país e promete voltar com o Inner Circle para uma turnê em toda a América Latina. Peter Tosh se apresenta com grande sucesso no Festival de Jazz de São Paulo. O reggae parece que vai decolar de vez em nossas terras. Mas a tragédia acontece: Marley morre de câncer aos 36 anos, em 11 de maio de 1981. Para muitos é a morte do reggae. Nem a vitoriosa turnê de Gil com Jimmy Cliff pelo país consegue convencer as gravadoras e os meios de comunicação do contrário. Sobre a turnê, uma revista de (des)informação publica um artigo dizendo algo como "agora que o reggae morreu ele chega ao Brasil". Os discos pararam de chegar como antes. Sorte dos donos de radiola no Maranhão, que começam a ganhar dinheiro trazendo discos de reggae de fora para tocar nos bailes, cada vez mais populares. É a cultura da "exclusividade" que até hoje vigora por lá.
Marginalizado, o reggae se recolheu ao underground, mas não ficou parado. As primeiras bandas e fã-clubes brasileiros começam a surgir. Marco Antônio Cardoso funda o Fã-Clube Bob Marley de São Paulo e Mariano Ramalho o do Rio. Em Belo Horizonte Mauro França inicia o Fã-clube Massive Reggae. Em Recife aparece o Grupo Karetas. Edson Gomes na Bahia, Luís Vagner, Jualê e os Walking Lions em São Paulo começam a sua trajetória. Muitos outros grupos aparecem a partir da segunda metade dos anos 80, em grande parte por causa do estouro dos Paralamas do Sucesso, que sempre tiveram uma grande influência do reggae em sua música (o baixista Bi Ribeiro tem uma das maiores coleções de discos de reggae do país). No Maranhão, surge a Tribo de Jah. Os programas de rádio também tiveram grande influência na divulgação do reggae. Vale citar o "Batmacumba", do Nelson Meirelles e os programas de Maurício Valladares, no Rio, "Reggae Raiz", dos sólidos Jai Mahal e China Kane (até hoje no ar, na Brasil 2000), "Disco Reggae" , de Otávio Rodrigues, de São Paulo, "Reggae Special", de Ray Company (também no ar até hoje, na Ouro Negro FM) em Salvador e muitos outros (como as dezenas de programas que existem há anos em São Luís, produzidos por radialistas como Fauzi Beydoun - líder da Tribo de Jah, Carlos Nina, Ademar Danilo, entre outros).
Otávio Rodrigues e China Kane e Jai Mahal..
 Nos anos 90 os shows internacionais voltaram a acontecer no país, graças aos esforços de batalhadores como Geraldo Carvalho, de Curitiba, e outros que mostraram que o reggae ao vivo tem mercado no Brasil. Bandas como Cidade Negra e Skank levaram o ritmo a um novo público, fazendo sucesso em todo o país e iniciando carreira internacional. Tribo de Jah e Edson Gomes também levam um grande público a suas apresentações. O número de bandas se multiplicou e citar todas seria impossível, o mesmo acontecendo com as pessoas que batalharam e batalham pela divulgação do reggae (como Gilberto Gil, que sempre toca versões de Marley em seus shows e estava planejando lançar um Cd somente com os clássicos do rei do reggae,projeto depois materializado no disco Kaya N´Gandaya). Apesar da má-vontade das gravadoras e dos programadores de rádio, o ritmo de Jah possui um público cativo no Brasil que só tende a crescer, passando ao largo dos modismos que marcaram o mercado musical brasileiro nos últimos anos. Presente na maior parte do Brasil real e no virtual .O reggae ainda vai dar muito o que ouvir, ver, ler, cantar e falar...
by LÉO VIDIGAL
fonte:
http://paginas.terra.com.br/arte/massivereggae/regbras.htm
Créditos:
http://reggaebrasilhistoria.blogspot.com/

terça-feira, janeiro 03, 2012

TERCEIRO MUNDO





















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Os baianos do Terceiro Mundo,estrearam na cena do reggae brasileiro ainda em 1988,quando o reggae relativamente ainda engatinhava no Brasil com o excelente LP “Marley Vive”,lançado no selo EMI Odeon,uma homenagem ao lendário cantor jamaicano Bob Marley..
O grupo Terceiro Mundo contava na sua formação com Dado Brazzawille nos vocais,Rabbutta nos vocais e guitarra,Raimundi Pik no baixo,Wostinho nos teclados,Cicero na bateria ,Ytthamar Tropicália nos vocais,Indio e Wak na percussão..
Nengo Tenga,Judson,Valmir Brito,Walmir,Gibi,Carlão,Zé do Punk,todos foram os compositores colaboradores..
 O compositor Tonho Matéria escreveu a bela ´´Cume de Memória´´..
Tanto Dado Brazzawille como Tonho e outros depois se tornaram cantores do axé..
Produzido por Antonio Fernandes,o disco contou com temas como Lutar é Preciso,Marley Vive,Resgate da Raça,Raça Negra,Cume da Memória,Brilho de Beleza,Terceiro Mundo,Canto Nagô,
Herói do Terceiro Mundo, Puxada Axé e Transe Ghandi..

domingo, janeiro 01, 2012

THALES LION FARMER






















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Thales Anzelotti aka "Thales Lion Farmer" é da banda de reggae paulista Leões de Israel. Original é o mais recente trabalho do guitarrista da banda Leões de Israel, lançado em 2004. Com direção artística de Carlinhos K, o álbum apresenta 12 faixas instrumentais com o melhor do estilo, entre elas, as destacadas "Farmer Time", "Dub das Cerejas" e "Lion Farmer....
Com seu estilo diferente Thales se destaca a cada dia mais, quando lançou seu cd totalmente instrumental, mostrou seus estilos nesse CD, que é muito visado principalmente por músicos.




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Fonte: http://reggaebrasilhistoria.blogspot.com/

sexta-feira, dezembro 30, 2011

LEÕES DE ISRAEL















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O nome "Leões de Israel" surgiu na intenção de reunir simbolicamente as Doze Tribos de Israel que sofrem um cisma após a morte de Salomão em 933 a.C. Com a divisão, as dez tribos do norte fundaram o Reino de Israel, com a capital em Samaria, enquanto as duas tribos do sul criaram o Reino de Judah, com sede em Jerusalém. Leões, é a parte que representa as tribos do sul, pois é o símbolo do Reino de Judah. Já Israel, é a parte que se refere as tribos do norte, ou seja, o Reino de Israel.  Formada em 1999 em São Paulo,capital,pelo multi-instrumentista Edu SattaJah e Solano Jacob (que além de muito inteligente se destaca pelo vasto conhecimento da cultura rastafari e suas influências), buscam acima de tudo resgatar e disseminar a filosofia Rastafari, baseada no principio único do universo e em uma cultura judaica e cristã, que luta pelo respeito e o estudo das leis da natureza. Com elogios de Alpha Blondy e The Wailers, hoje são um dos principais representantes do reggae-raiz brasileiro.  Em 2002 lançaram ´´Pilares da Justiça´´,uma gravação ao vivo de um show em São Paulo, na tentativa de divulgar melhor o trabalho do grupo. Modestamente, só haviam prensado mil cópias do CD e, para surpresa de todos, vendeu impressionantes 15 mil cópias em uma só loja. Três anos depois o Leões de Israel lança ´´Palavra Viva´´, primeiro CD “oficial” da banda, firmando a sua formação que até então passara por constantes mudanças.  O disco tem 12 faixas sendo elas cinco em português e cinco em inglês, além da abertura e uma instrumental. As canções em inglês visam a possibilidade do disco também ser divulgado no exterior. Preocupando-se com o entendimento geral de suas musicas, os integrantes fizeram questão de colocar as letras em idiomas diferentes no encarte. Assim, as faixas em português possuem suas letras em inglês no encarte e as cantadas em inglês, têm a tradução em português. Muito interessante a idéia, pois as letras são de uma profunda verdade, deixando a mensagem fortemente direta ou diretamente forte...
 No ano de 2005, a banda é convidada a acompanhar o cantor jamaicano Gregory Isaacs em sua turnê pelo Norte/Nordeste do Brasil e em alguns países da América Latina. Desta turnê foi lançado o DVD do Festival “República do Reggae” realizado em Salvador... ..Em 2006, a banda participa do Festival “Rebel Salute Festival” na Jamaica, sendo em toda a história do festival, a única banda brasileira de reggae convidada. Apresentaram-se também neste evento nomes como: Burning Spear, Thirld Word, Inner Circle, etc. Neste mesmo ano, a banda se apresenta no “Programa do Jô”da Rede Globo de Televisão, superando as expectativas do público.Devido ao reconhecimento internacional da banda, em julho de 2007, são novamente convidados pelo cantor Gregory Isaacs e o saxofonista Dean Fraser a realizar uma segunda turnê pelo Brasil.Em Setembro deste mesmo ano, a banda é chamada para excursionar com o cantor jamaicano Clinton Fearon, realizando shows em Brasília, Belém, Fortaleza e outras capitais brasileiras... .. Em seus discos, a banda possui letras em português e inglês, com o intuito de realizar um intercâmbio, e passar sua mensagem para todas as culturas... .. Em 2008,  banda lança seu terceiro álbum, entitulado “Ethnos Brasillis”..
O show é uma das marcas registradas da banda Leões de Israel. Nas apresentações musicais, são inseridos elementos teatrais, com o intuito de realizar espetáculos cada vez melhores. Quando sobem ao palco, impressionam desde quem não os conhece, até quem os acompanha com fidelidade. Ao longo deste caminho, dividiram o palco com grandes nomes do Reggae Mundial, como The Wailers, Israel Vibration, Alpha Blondy, Pablo Moses, Don Carlos, Groundantion, e nomes do cenário nacional, como: Ira, Detonautas, Cordel do Fogo Encantado, Planta e Raiz, Tribo de Jah
 Solano Jacob e Led Dada (Dada Yute) saíram da banda para ingressar numa carreira solo.
O Leões de Israel conta hoje com a seguinte formação: Marcio Killaman (Vocal) , Leandro (Vocal), Fox Ahmad (Apresentador+vocal), Edú Sattajah (Baixo+Vocal de apoio), Thales Lion Farmer (Guitarra), Rafael Senegal (Teclado) e Mauricio "Bug Monkey" dias (Bateria)
O último álbum que lançaram foi o ´´Ethnos Brasilis´´ em 2009..
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DISCOGRAFIA
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  • 2002 Pilares da Justiça
  • 2005 Palavra viva
  • 2009 Ethnos Brasilis
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  •  http://www.myspace.com/leoesdeisrael

quinta-feira, dezembro 29, 2011

CIDADE NEGRA






















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Cidade Negra é uma banda brasileira, originalmente de reggae, depois com outras influências, como soul e o pop rock. Formado por Ras Bernardo (vocal), Bino Farias (baixo) Da Gama (guitarra,voz) e Lazão (bateria,voz) o grupo surgiu na Baixada Fluminense em 1986. Suas letras falam de amor e problemas sociais.
História ,Início: O lugar era a Baixada Fluminense, famosa por sua pobreza e crescente violência, ali surgiu o grupo Cidade Negra. Era naquele lugar, onde sobreviver é a principal regra, que Da Gama, Bino Farias, Lazão e Ras Bernardo buscavam inspiração para levantar a voz em nome de um povo sem chance de reivindicações.  Foi tudo uma questão de fé, pois o pai de Bino tocava violão e sua mãe cantava em um coral de uma igreja local. Bino era também frequentador assíduo do lugar e foi lá que conheceu Da Gama e Lazão, e com eles formou o Novo Tempo, com uma missão simplória: tocar num festival da igreja. Em 1983 com a entrada de Bernardo surgiu o Lumiar (primeiro nome da banda), os jovens eram abastecidos pela paixão em comum pelo ritmo jamaicano, Bob Marley, em especial, pela música brasileira como Tim Maia e pelo funk e soul dos anos 1970, além de grandes clássicos do rock como Led Zeppelin. Foi dessa junção de estilos, que sairia o som único e inconfundível do Cidade Negra.  O primeiro concerto aconteceu em 1986 no Teatro Arcadia, na Baixada, como parte de um projeto musical batizado de "Terças Culturais". A mudança de nome ocorreu em função da existência de outra banda com o mesmo nome Lumiar, a partir de então a banda passou a se chamar Cidade Negra, os ensaios ocorriam na casa de Da Gama, com instrumentos emprestados. Um documentário da BBC de Londres sobre a cultura na Baixada, dando ênfase a banda, serviu de incentivo para o grupo, foi então que em 1990, a Sony Music, ainda CBS, resolveu apostar neles.  Logo depois em 1991 com Nelson Meirelles na mesa de produção, veio seu primeiro álbum, Lute Para Viver, maduro, com letras politizadas e sobre a vida e seus ensinamentos. Dele se destacou o hit "Falar a Verdade", um tiro que assaltou todas as rádios do Brasil na época e que até hoje é pedido nos concertos. O álbum também contou com a participação mais que especial do consagrado Jimmy Cliff na canção "Mensagem".  Reggae Sunsplash Festival : Já no ano seguinte o grupo atravessou fronteiras, indo tocar no Reggae Sunsplash Festival, em Montego Bay, na Jamaica; tornando-se os primeiros artistas latino-americanos a participar do evento. No retorno, o Cidade Negra voltou aos estúdios. Em 1992 veio Negro no Poder, ainda mais pesado e politizado, e talvez por isso menos aceito pela mídia. Esse foi o último disco de Bernardo com a banda, pois o mesmo saíra para seguir carreira solo. Toni Garrido: O ano de 1994 foi um ano de transição para o grupo. Toni Garrido ex-vocalista da Banda Bel (uma banda de samba, funk e soul) substituiu Ras Bernardo nos vocais do grupo e logo mostrou a que veio, imprimindo seu toque nas novas composições. Juntamente com o experiente Liminha, agora na produção, o som do grupo tornou-se mais diversificado, mais pop, mas sem se perder das raízes do reggae e dos temas sociais.Sobre Todas as Forças: O terceiro álbum: Sobre Todas as Forças, coroou a banda, consagrando-a para o sucesso, com grandes sucessos como "A Sombra da Maldade" e "Pensamento". O álbum caiu nas graças do público, até mesmo daqueles que nunca haviam dado bola para o ritmo jamaicano. Dessa vez o álbum contou com a participação de Shabba Ranks na canção "Downtown". Mas o grande sucesso mesmo desse álbum foi a romântica "Onde Você Mora?", de autoria de Nando Reis e Marisa Monte. O álbum também contou com a participação de Gabriel o Pensador. Solidificação do Sucesso: Lançado em 1996, o quarto álbum O Erê solidificou o sucesso da banda. Uma vez mais produzido por Liminha, o álbum contou com as participações de Patra em "Realidade Virtual" e do grupo Inner Circle[necessário esclarecer] na canção "Free". "Firmamento" juntamente com a faixa-título "O Erê" foram os principais hits do álbum.  Mais tarde, em 1998, viria o quinto álbum da banda Quanto Mais Curtido Melhor, novamente produzido por Liminha, emplacando nas paradas com mais um hit, a canção "A Estrada". O álbum contou com a participação de Lulu Santos na inédita "Sábado à Noite" e também da cantora africana Angelique Kidjo.  Lançado em 1999, o álbum duplo Hits & Dubs mostrou o quanto a banda é reconhecida dentro e fora do país. Enquanto o Hits contém uma coletânea com os maiores sucessos da banda desde seu início, o Dubs trata-se de versões das canções da banda remixadas por alguns dos maiores nomes do reggae e do dub como Lee 'Scratch' Perry, Steel Pulse e Mad Professor; e de produtores amigos da banda como Nelson Meirelles, Liminha e Paul Ralphes.  No ano seguinte, em 2000, viria o sétimo álbum da banda, Enquanto o Mundo Gira, talvez aquele que mais tenha se afastado do reggae, aderindo ao pop. Deste álbum destacam-se as canções "A Flecha e o Vulcão", "Podes Crer" e "Voz do Excluído", esta com participação de MV Bill. Acústico MTV : Em 2002, à convite da MTV, o grupo abraçou o projeto Acústico MTV, registrado em CD e DVD. Produzido por Liminha e Paul Ralphes, o álbum é uma coletânea de grandes sucessos da banda em versões desplugadas, levemente retocadas. Além dos grandes sucessos o álbum apresentou as inéditas "Girassol", "Berlim" e a versão em português de "Johnny B. Goode" de Chuck Berry, com o arranjo igual a versão de Peter Tosh. O acústico contou com a participação de Gilberto Gil em sua própria canção "Extra". A banda em concerto, 17 de julho de 2005  .Volta às raízes : Após o álbum acústico, Perto de Deus foi o primeiro lançamento da banda. Produzido por Paul Ralphes e lançado em 2005, o álbum resgata o reggae raiz. Nesse álbum grande destaque para a canção "Perto de Deus" com a participação de Anthony B. Destacam-se também as canções "Além das Ondas", "Eu sei que Ela" e o "Homem que Faz a Guerra", que contou com a participação do rapper Rappin Hood. O álbum também apresenta a versão de um dos maiores sucessos de Bob Marley, "Concrete Jungle". Vinte anos: Em 2006, comemorando vinte anos de carreira, o grupo carioca lançou o duo CD e de igual maneira DVD Direto - Ao Vivo. Gravado na Fundição Progresso, na Lapa, Rio de Janeiro, o CD traz dezoito faixas, incluindo os grandes sucessos e sete canções inéditas, três delas gravadas em estúdio. Dentre as inéditas podemos destacar "Bamba" (ao vivo) e "O Paraíso tem um Tempo Bom" (estúdio). Participações especiais não faltaram, Lulu Santos e Os Paralamas do Sucesso marcaram presença, engrandecendo ainda mais o evento. Diversão:  Não rendendo o sucesso esperado com o álbum Direto - Ao Vivo, a gravadora Sony BMG acabou não renovando seu contrato com a banda, que logo encontrou abrigo na EMI Music para lançar seu mais novo projeto até então o CD e DVD: Diversão - Ao Vivo, gravado no Teatro Popular - Niterói, em 16 de agosto de 2007, lançado segundo a própria banda, apenas por diversão. Neste álbum, produzido por Nilo Romero, a banda homenageia grandes nomes da música brasileira, como Cazuza, Chico Buarque, Jorge Ben Jor e Legião Urbana; regravando grandes sucessos da MPB em ritmo de reggae. O disco não traz composições inéditas do grupo. A faixa de trabalho do álbum foi "Meu Coração" composição de Gilberto Gil e Pepeu Gomes lançada originalmente em 1979.  Saída de Toni Garrido e chegada de Alexandre Massau:Em abril de 2008, Toni Garrido anunciou sua saída do Cidade Negra, depois de quatorze anos na estrada, para seguir carreira com a banda Flecha Black e realizar trabalhos solo. Toni cumpriu o que já estava marcado na agenda da banda e realizou seu último concerto na Festa Estadual do Leite Presidente Getúlio, Santa Catarina, em 31 de maio de 2008. No dia 13 de junho, o Cidade Negra anunciou o novo vocalista.  Para o lugar de Toni, a banda contou com o cantor Alexandre Massau, ex-vocalista das bandas mineiras Berimbrown e Preto Massa. Alexandre mudou-se para Rio de Janeiro, onde alavancou de vez sua carreira ao ser o mais cotado substituto de Toni Garrido. Logo em seguida, fez sua estréia no grupo, no Festival de Inverno da cidade mineira de Santos Dumont, em 29 de julho do mesmo ano, com calorosa recepção do público.  Cinco meses depois do desligamento de Toni Garrido, o guitarrista Da Gama anúnciou em seu site sua saída do grupo para seguir carreira solo, carreira qual ele já vinha se dedicando desde meados do ano, trabalhando na produção de seu primeiro disco solo Violas e Canções.  Com a saída de Da Gama, o Cidade Negra agora era um trio com Alexandre, Lazão e Bino. Com a saída também do guitarrista contratado Sérgio Yazbeck, entraram os guitarristas Alexandre Prol e Egler Bruno, ambos músicos experientes com trânsito em vários estilos, que deram um encorpada no som. Completa a formação o tecladista Alex Meirelles, já há anos no Cidade Negra.  Quase três anos depois, Massau saíu da banda e Toni Garrido volta ao Cidade Negra. Retorno de Toni Garrido e Show do Recomeço  Após uma conversa de alguns minutos Lazão, Toni e Bino esqueceram as antigas mágoas do passado e resolveram retornar com as atividades do Cidade Negra juntos. O primeiro show após o retorno foi no dia 20 de Janeiro (feriado de São sebastião) no palco do centro cultural Waly Salomão, Em Vigário Geral, Rio de Janeiro. Por quase duas Horas o Cidade Negra Mostrou aos cerca de 1.500 presentes que ainda tem muita lenha para queimar, fazendo um show memorável, relembrando todas as suas canções, tocando música nova e cantando a música "Girassol" com participação de LG e Anderson, vocalistas do Afroreggae. O show teve presença de vários artistas do movimento reggae carioca, como Vell Rangel. Mesmo com a volta de Toni, Da Gama (que também se desligou do Cidade Negra em 2008), não quis retornar a banda...
 Formação atual-Toni Garrido:Vocal de ligação-Bino:Baixo-Lazão:Bateria-
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Discografia

Álbuns de estúdio

Compilações

Álbuns ao vivo

Videografia

DVD

http://pt.wikipedia.org/

quarta-feira, dezembro 28, 2011

PARTO NATURAL














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Parto Natural é uma banda de músicos do subúrbio ferroviário de Salvador na Bahia, que se uniram com o intuito de levar um reggae de raiz de boa qualidade e de bom gosto para os amantes da boa música de raiz com letras marcantes e de pura meditação.. Toda banda de reggae tem um compromisso, seja de difundir mensagens de paz e esperança, de ser em si mesma uma família ou de revelar as mazelas da sociedade. Assim, a Banda Parto Natural que reúne todos estes valores, tem também outras características. Há um constante cuidado em transmitir mensagens suaves de elevação espiritual com harmonias sofisticadas porém, sem perder as fortes marcas originais do reggae roots. Composta por músicos experientes, a Banda Parto Natural manifesta elementos de outros estilos musicais como o jazz e o rock com maestria, surpreendendo, emocionando e envolvendo o público em suas apresentações. O público desta banda ousada e inovadora vem crescendo a cada nova oportunidade graças à simpatia, ao carisma e a seriedade dos profissionais envolvidos mas, principalmente pela mística que há em cada uma das suas canções.Temas:A cor do leão, Só quem sabe é Deus,Cura,Tons e Acordei.. Parto Natural com toda sua poesia e espiritualidade, lançou um olhar acerca da Dia Nacional da Consciência Negra. ---------------------
http://palcomp3.com/bandapartonatural/
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Postado por JAHMAN

BIRA RASTA






















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Bira Rasta, nascido na cidade de Rio Bonito, iniciou o seu trabalho na década de 1980 como compositor e baixista. Participou do movimento reggae da baixada fluminense, do qual surgiram músicos e artistas como Cidade Negra e O Rappa. Como músico, tocou na banda dos cantores e compositores Sergio Meriti, Dom Luiz Rasta dentre outras bandas. Em 1995 grava seu primeiro Cd Demo(Alma Reggae) pelo selo da Rock It e atualmente trabalha como vocalista na banda Onda-R, que está para lançar seu Cd com ritmos variados e inspirados no reggae moderno..
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Postado por JAHMAN

ANTÔNIO JAMAICA





















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Vem de Teixeira de Freitas da Bahia a mais recente revelação do roots reggae brasileiro. Antônio Jamaica é hoje sem dúvida a grande promessa do reggae nacional. Cantor de voz inconfundível,com uma linha original, é um ótimo compositor. Confira no seu CD ´´Alvo Fácil´´ o talento desse artista. Temas do artista:  Alvo Fácil, Anarquia Nacional,Eu Acredito, Eu Vou Voltar,Filhos Da Pátria, Harijan, Não Seria Bastante,Nossos Olhos Serão Testemunha, Pode Acreditar,Quando Eu Te Vi, Quero Seu Amor,Tente Entender,Todos Irmãos e Venceremos..
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NAYAH
















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A Nayah surgiu em Niterói,Rio de Janeiro, e tem como principais influências o reggae, a música popular brasileira, o rock, o ska, o samba e outros ritmos brasileiros. Criando uma musicalidade original e envolvente, suas músicas falam do amor, dos sonhos, da felicidade e da vida. A fundação é datada de 1998 e os componentes são: Gustavo Freire:bateria; Dalton Vial: guitarra base; Carlos André (Mumu) :vocais e Felipe Escovedo :baixo. E em Agosto de 2000, deram início as gravações para seu primeiro CD ,com oito composições próprias.  A produção artística do CD da banda foi feita por Gringo Cardia, grande profissional que atua no circuito brasileiro, e que já trabalhou com nomes consagrados como O Rappa e Cássia Eller, entre outros. A produção musical do cd é assinada por Wallace Cardia, irmão de Gringo Cardia. O CD conta também com a participação de Gustavo "Black Alien", ex-Planet Hemp, na faixa 'Previsível'.E outros grandes músicos também tiveram participação no cd da Nayah, que resultou num álbum muito original.  O grupo lançou o seu primeiro cd independente em janeiro de 2002, na casa de shows Opinião, em Porto Alegre,Rio Grande do Sul, com grande presença de público e mídia, em um grande evento que reuniu músicos, artistas, jornalistas, e formadores de opinião. Lançou também o site,com muita informação sobre a banda. No site está a história, músicas, fotos inéditas, parte técnica , contatos, e outras novidades, como a venda de cds e camisas Nayah. Realizando shows pelo Rio e Niterói desde 98, a Nayah ganhou força durante todo o ano de 2001, período em que se apresentou em várias cidades da Região Sul do Brasil. Foram mais de 100 shows em diversos municípios, começando por Santa Catarina e chegando até o Rio Grande do Sul.  A Nayah tem também uma música incluída na coletânea "safra 2001 - Ipanema FM" lançada em 2001 pela Stop records. Atualmente suas músicas são tocadas nas principais rádios FM do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, em São Paulo, Rio e no Espírito Santo. A Nayah já se apresentou ao lado de inúmeras feras da música nacional, dentre elas Natiruts, Nação Zumbi, Tribo de Jah e O Rappa.Também já participou de grandes festivais, como o consagrado Planeta Atlântida - RS e o Reggae contra o Frio, festival beneficente de Reggae, no Rio.Atualmente está em ótima fase no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, e estuda propostas de lançar seu cd em outras cidades do Brasil. Os shows são sempre de grande repercussão de público e mídia, sempre com alto astral e a galera cantando sua músicas. “Enquanto fazíamos shows, fomos produzindo músicas novas. O outro disco foi muito bem em Niterói, mas não teve divulgação pelo Brasil. Então, quando pintou a oportunidade de lançar pela Coqueiro Verde, montamos esse outro CD, que está mais orgânico. Repaginamos ‘Sinta a energia’, que já tocávamos, mas era mais rock. E a capa antes era toda feita em computador. Agora, tem muito mais a ver com o som que fazemos”, diz Mumu. Para a foto da capa, os músicos posaram, pintados e fantasiados, na frente de um quadro do artista plástico Bernardo Ramalho, como se fizessem parte da instalação exposta no Museu do Ingá, em Niterói. Para “Sinta a energia”, eles bolaram um arranjo mais próximo do reggae, sob a batuta dos produtores Fabrizio Iori e Von Kilzer. A música aparece novamente no disco como faixa bônus, só que em versão ao vivo. “Nayah Groove” já começa com raggas meio em inglês meio em português de JPunk e Renzo e tem apenas um “help” de Mumu no refrão. “É isso”, “Imagem”, “Hipocrisia” e “Duskamaradas” misturam ritmos dançantes com letras de protesto (que falam desde o regresso do ser humano, no caso da primeira, até a futilidade vendida pela televisão, no caso da última). “A gente está a fim de mostrar nossa arte. Nosso lance sempre foi o reggae, mas o rock sempre foi muito influente como atitude”, comenta Renzo. “Eu ouço Planet Hemp, Bob Marley, Sublime, que é uma banda de rock que toca reggae. Temos escutado muito Damien Marley. Na arte de fazer poesia, tenho Jorge Ben Jor como inspiração”. “Esse som é pra você” também segue a linha reggeira, só que romântica, e com adição de um ragga assinado por JPunk. “Nas ondas do rádio” tem tudo para ganhar… as rádios. E em “É só você querer”, Mumu canta o amor, acompanhado de uma melodia que se aproxima do r&b. Na onda do rap, está também a décima-segunda faixa, “Tranqüilo”. “Não tem como não misturar. Quando a gente está no estúdio, a primeira batida que o Guga faz na bateria é a do funk carioca. Eu sou de fuçar o underground. Gosto de Asian Dub Foundation, DubStep, Fela Kuti… Também ouço Nação Zumbi, O Rappa”, completa JPunk. Começando com ragga de Renzo, “Não vou me enquadrar” resgata e mistura as vertentes dancehall e rocksteady do reggae (o primeiro é caracterizado pela presença de um MC que canta e produz as próprias batidas com colagens de reggae; o outro é como um ska com a metade da velocidade e com instrumentos como o trombone substituídos por pianos e baixos). O dub também aparece como influência do quarteto em “Dubwise”, que tem sintetizadores, programações e até vocoder (instrumento para sintetizar a voz). “A gente tem uma levada meio rock, mais nervosa. E temos influência do rap. Não somos uma banda rastafari. A gente mescla estilos. Acho que nosso disco poderia estar na prateleira do reggae ou na do rock”, acrescenta JPunk. Todas as letras são de Mumu, JPunk e Renzo, sendo que algumas levam a assinatura do baterista Guga Freire e de outros nomes. “Vinicius de Moraes, Baden Powell e Bob Marley são nomes que me inspiram”, diz Mumu. “A gente tem uma maneira esquisita de compor. Geralmente, faço uma música e JPunk e Renzo chegam colocando coisas novas. Ou o Gustavo traz idéias. E vice-versa. Todos sempre dão opinião”. Seu primeiro CD é chamado Nayah (No ritmo da vida), o segundo, Foge pra Lua. E o terceiro Nayah foi pela Coqueiro Verde Records.  Integrantes atuais :JPunk (MC),Renzo Goldoni (MC),Kid Mumu (Voz),Guga Freire (Bateria)
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Álbuns Nayah
(No ritmo da vida) (2001)
Foge pra Lua (2005)
Nayah (2008)
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http://www.nayah.com.br/
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Postado por JAHMAN

RAS TIMBRE

















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Na música desde 1998,a experiência musical de Ras Timbre é vasta, entre produção de eventos e Cd’s de artistas sul-americanos, shows em teatros, casas noturnas, bares, festivais ao longo desses 12 anos. O Artista traz ao público questões vividas há décadas, pelas sociedades em geral ao redor do mundo, para que reflitam e conheçam um pouco mais da Cultura Rastafari. Ele já dividiu o Palco com grandes artistas:Edu Ribeiro (SP), Filosofia Reggae Original (SP), Djambi (PR),Siete Culebras (Argentina), Natural Dread (RS) entre outros. Destacou-se no Sul do País em 2007 e 2008 pelo trabalho que faz junto da banda Nósnaldeia (SC) essa conhecida pelo hit "Reggae na Casa Amarela".Para essa mesma banda, pré-produziu o 4ºCd que foi lançado em 2010, compôs as musicas:"Me leve para o Mar"(co-autoria) & "Respeito do bem” ambas no Cd.Ras Timbre lançou em 2009 seu 1ºCd de Reggae "A vida Manda".Com participações de Gazu (Dazaranha-SC) e Maca (Nósnaldeia). E em suas apresentações pela América do Sul, (Brasil, Argentina) surpreende o público com canções vibrantes e pura energia positiva.Na percussão junto de Ras Timbre a figura emblemática do Vale da Utopia "Fumaça" o Rasta "Fu" que mora a 17 anos numa cabana, em um lugar místico e de beleza incomum no interior da Guarda do Embaú (Palhoça), dando ritmo aos tambores roots.No violão solo a participação especial de Joel Gomes músico gaúcho com vasta experiência musical, desde 1973 ele mostra seu talento Brasil afora tendo participado de importantes festivais na década de 70 e 80 pelo País como os Festivais de Folcolore Nacional de Ituiutaba (Mg), entre outros.Ele também fez um giro pela a América do Sul apresentandos-se na Argentina e Uruguai mostrando sua versatilidade como guitarrista, violonista e vocalista sendo ele autor também, na bateria temos a sutileza de Guilherme "Shivitz" recém chegado de Londrina (Pr) onde atuou com maestria na noite londrinense nos últimos três anos em trabalhos de Freelancer,entre seus projetos particulares se destaca o Sublime Cover sucesso de público lá na região.E o Batuque Muamba Fan trabalho autoral em parceria com outros músicos do Sul.No contrabaixo a parceria de Leandro Mutti vulgo "Gordo" botando todo seu groove que vêm de uma década de trabalho ao lado da banda de Caxias do Sul (Rs) Natural Dread essa que possui seu lugar de destaque no Reggae Gaúcho independente. Assim nesse ano de 2010 Gordo resolveu mudar-se para o lugar que ele sempre passou as férias de verão, a Praia da Pinheira que fica ao lado da Guarda do Embaú onde é a Base de Ras Timbre e seu reggae raiz unindo-se ao trabalho, fortalecendo ainda mais a música reggae local
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www.myspace.com/rastimbre

ONDA-R















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 O inicio do projeto Onda R se deu em meados dos anos 90 quando então a Banda se chamava Alma Reggae. Nesta época tinha uma outra formação excetuando o vocal Bira e o baixista Daniel Drago, originários do projeto inicial.   O primeiro CD da até então Alma Reggae, já chamava a atenção pela qualidade das composições e interpretações do grupo.  Paralelamente a este trabalho deu-se também inicio a um outro projeto o qual foi rotulado por nós de “Bob Marley Cover”. Para isto, iniciou-se um processo seletivo para encontrarmos outros músicos que estivessem identificados com os nossos objetivos.  Concluida essa fase, ou seja, determinar a nova formação do grupo que veio se somar a Bira e Daniel, passaram então a dar os primeiros passos em suas apresentações.  Esse binomio Alma Reggae e Bob Marley Cover iniciou sua trajetória por volta de 1995. Como todo início, foi bastante duro até porque no Rio de Janeiro o Reggae ainda não era um rítimo muito bem identificado com o público carioca. Reggae no Rio era Bob Marley. O produto nacional ainda encontrava muitas barreiras como encontra até os dias de hoje, embora o mercado já esteja mais liberalizado e aberto a outros rítimos.  Os dois projetos utilizando a mesma formação dos músicos foi se consolidando e adquirindo respeito e admiração junto ao público carioca. Até que em 2003, tomaram uma decisão, embora arriscada, mas revestida de uma certa dose de ousadia que compreendia uma mudança geral no projeto envolvendo a Alma Reggae a qual era responsável pela divulgação do trabalho próprio do grupo.  Isto envolveu a produção independente de um novo CD e mudança do nome da Alma Reggae para Onda RO reggae marca registrada e música-símbolo da Jamaica, tem em Bob Marley o seu maior nome, o responsável pela disseminação do estilo pelo mundo afora via Inglaterra nos anos 1970. Desde sempre se ouve ecos de Marley no cenário reggae mundial. Mas são poucos os capazes de absorver as influencias e produzir um som atual. E nesse grupo seleto está a Onda - R. Com a palavra, o baixista Arthur Maia: "As levadas são puro ´Soul`, é um disco bonito, leve, engraçado e de ´regueloves` conscientes. Eles me fizeram estourar os falantes do meu carro. Grandes grooves, altos cantos. Este disco vai te levar a lugares chocantes". Como se vê, é impossível não se deixar levar pelo som esfumaçado do quinteto.Formado na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, a Onda - R é: Bira Rasta (voz), Daniel Drago (baixo), Leandro Pacheco (bateria), João Pompeo (teclado) e Marcelo Nestler (guitarra). Essa rapaziada faz no "CD Alma" um roots reggae moderno em linha com o que de mais moderno na atualidade, mas sem perder a clássica essência rasta, o principal combustível dos rapazes. No decurso do ano de 2004/5, a Onda - R apresentou o seu "CD Alma" a público restrito e mídia em geral com o objetivo de avaliar a receptividade ao trabalho da banda. Podemos afirmar com muita satisfação que a resposta obtida não poderia ter sido melhor. Agora estamos colocando a banda na estrada e apresentando nosso trabalho ao público em geral.O grupo tem no vocalista Bira Rasta, importante figura no movimento reggae da "Baixada Fluminense", cenário onde surgiu o Cidade Negra ,principal compositor. Aliás, as composições que estão no "CD Alma" são todas de autoria dos componentes da banda o que torna ainda mais gratificante o reconhecimento ao trabalho do grupo. A preocupação com questões sociais está estampada nas letras, mas nada que resvale num discurso panfletário gratuito. Muito pelo contrário. A proposta é fazer pensar, mas sem perder o bom humor. Bons exemplos dessa versatilidade são as músicas "O Mala" e "Charuto de Rasta". A primeira foi feita lembrando aqueles chatos de plantão que sempre cruzam os nossos caminhos. E a segunda tem a boa sacada de comparar o relacionamento com o tal charuto ao convívio com uma mulher. "Quero te apertar, te acender, vê se me abraça ".As ótimas composições, a temática engajada, porém bem-humorada, a qualidade dos músicos e a preocupação em alargar as fronteiras do reggae colocam a Onda - R na ponta de lança do pop nacional, pronto para arrombar a festa..
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www.ondar.com.br/
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Postado por JAHMAN