segunda-feira, novembro 23, 2020

KUKY LUGHON

 









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Kuky Lughon,ou simplesmente Kuky é um cantor do reggae das raízes. "Pra Você" é o primeiro single do cantor Kuky Lughon, música que está no seu primeiro álbum que foi lançado em 2014 .Parceria mais que especial com o cantor Kuky Lughon, uma das principais vozes do reggae brasileiro, fundador da banda paulista Leões de Israel e atualmente tecladista e vocal na banda carioca Ponto de Equilibrio. Em breve lançará seu álbum de estréia com produção de Wagner Bagão (Dubalizer) no estúdio Audiofya (SP)-  Ficha técnica: Kuky Lughon - Voz, Teclados e Baixo Wagner Bagão - Bit Thales "Lion Framer" - Guitarra base -Jua Gomes - Violão solo -Leandro Kintê - Backing vocals - Gravado nos estúdios "Mighty Sounds" e "Audiofya Produções" Mixado e Masterizado no estúdio "Audiofya Produções" Produzido por Kuky Lughon e Wagner Bagão..Seu mais novo trabalho é a música e video-clip de ''Bom Dia'',lançado no youtube em 30 de outubro de 2020..

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quinta-feira, setembro 03, 2020

PIAUÍ ECOLOGIA (Antônio José da Silva)










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A notícia da morte de Piauí comove as gerações que protestam na avenida.  Eu não sabia que seu nome era Antônio, dizem que era um mago. Conheci o camarada com dreadlocks de tanto vê-lo ali, sempre ali. Em dias de paz vendia sua arte, em dias de luta expunha seus conceitos do mundo, se misturava entre os indígenas, mulheres, negros ou em qualquer marcha em protestos pela vida, se opunha à tropa de choque quando necessário.  Todos o chamavam de Piauí. Milhares o notavam e ele viu milhões ali passando, tantas pernas, tantos ternos, tantos poderes que desfilam na avenida Paulista, no vão maluco do MASP.   Soube hoje que Antônio morreu, no Piauí, em Teresina, debilitado estava pela trato que a vida lhe deu, entre a arte e os pensamentos, na defesa marginal do planeta, acima do entendimento comum dos negócios do mundo. Paz, amor, natureza não são moedas.  Agora notar, como a morte das pessoas crava vazios na metrópole. Antônio voltou de bicicleta para sua cidade natal, Picos. No Piauí, encontra agora a terra, deixou o asfalto, no planeta pulsa.Ele nasceu em Picos do Piauí e dali de forma mambembe pôs o pé na estrada.  Viajou o Brasil e se fixou em São Paulo.  Esse estado tem uma avenida conhecida nacionalmente: é a Avenida Paulista.  É o metro quadrado mais caro do país. Um local que reúne o centro nervoso dos negócios de São Paulo e do Brasil. Indústrias e bancos tem ali suas representações.  A Paulista é também uma importante artéria no trânsito paulista. Por ela você acessa o lazer, o conhecimento, o trabalho, o turismo, enfim...  E foi na avenida Paulista que o picoense se fez conhecer. Antônio José da Silva é o Piauí Ecologia – um piauiense que um dia resolveu procurar dias melhores pelas terras brasileiras.  Sem escolaridade formal, ele dedicou-se ao artesanado para ter o que comer e escolheu o vão do Museu de Arte de São Paulo para ser seu ponto de venda.  Piauí Ecologia lia tudo quanto era livro que ele encontrava, daí seu vocabulário elaborado e parte de sua conciência crítica sobre o Brasil e o mundo.  Se envolveu com as drogas lícitas e ilícitas; depois, disse ter superado o problema.  Embaixo daquela casa de Arte e Cultura de São Paulo, no meio do vai e vem frenético dos carros e transeuntes da Paulista, Piauí Ecologia foi vivendo seus dias e São Paulo foi conhecendo este filho de Picos do Piauí.  Mas ele resolveu voltar. Há alguns anos Piauí Ecologia voltou para Picos, para estabelecer moradia, e a forma que escolheu para a volta, fez jus às suas origens de “maluco de BR”: pegou sua bicicleta e pedalou 2511 km, dormindo em postos de gasolina e documentando em vídeos e em fotos que eram postadas regularmente em suas redes sociais.   Ontem, Picos, a Avenida Paulista e o Brasil ficaram sem o Piauí Ecologia.  Antônio José da Silva  faleceu, no hospital Getúlio Vargas (HGV) em Teresina. As causas de sua morte foram cirrose hepática e hepatite, agravadas por uma anemia profunda...

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https://pensarpiaui.com/noticia/saido-de-picos-ele-foi-uma-marca-da-avenida-paulista.html

https://jornalistaslivres.org/piaui-antonio-jose-da-silva/

por Helio Carlos Mello

segunda-feira, agosto 31, 2020

JÔH RAS


























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Jôh Ras é uma artista do reggae e reggae gospel de Feira de Santana,Bahia..
Baixista e backing vocal da Banda JardaFire e a Profecia .
Jôh Ras é uma cantora, compositora e instrumentista ..
Temas de Jôh Ras:''Avivamente'',''Fé'',''Obrigado Deus'',''Pela Misiricórdia'',''Baby'',''A Inveja'',''Querida Amada'' ,''Quem Tem Ouvidos Ouça''....
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Raiz DreadMaker

sexta-feira, julho 24, 2020

DUBSTEREO

















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DUBSTEREO
 O Dubstereo é de Salvador,Bahia, e é formado por artistas competentíssimos e que reúnem referências e estilos individuais para criar trabalhos com ares de novidade e com muita qualidade. Fazem parte do coletivo os músicos Russo Passapusso (voz), Fael 1º (voz), Jorge Dubman (bateria), Alan Dugrave (baixo), Gabriel Simon (teclados) e Jardel Cruz (percussão). Em 2009 e 2011, respectivamente, foram agregados Tiago Tamango (teclados) e Prince Áddamo (guitarra).  Participaram do novo álbum, da gravação à masterização, nomes de peso como Buguinha Dub, Victor Rice, Felipe Tichauer e André T., todos com imensa bagagem no universo musical. O disco foi gravado em apenas 48 horas, ao vivo, mas com qualidade de estúdio.   6681092271_ff634cc9c0_z  A arte do disco ficou por conta de Ricardo Fernandes, o experiente DJ Ricardo Magrão, que também foi responsável por capas incríveis como as dos discos de Criolo e Los Sebosos Postizos.  Baixe, ouça, compre o compacto, o CD, e saiba mais sobre esse baita coletivo soteropolitano. Dubstereo é coisa nossa!  (por Dani Pimenta)-
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Dubstereo –
Dubstereo (2013) 
Um verdadeiro dream team da música jamaicana da Bahia está presente nesse grupo e seu primeiro e último disco é uma excelente apresentação do quanto nossa tradição vem sendo trabalhada e ampliada. Formado por Russo Passapusso (voz), Fael 1º (voz), Jorge Dubman (bateria), Alan Dugrave (baixo), Gabriel Simon (teclados) e Jardel Cruz (percussão), Tiago Tamango (teclados) e Prince Áddamo (guitarra). Essas feras reunidas conseguiram o feito de lançar um debut que entrou pra história. Começaram logo chamando atenção para a bagaceira que Dubman e Dugrave fazem em “Sem Crise”, toda a banda é competentissíma e essa dupla trabalha como Pelé e Pepe do groove. A composição de Russo é uma das coisas mais bonitas e fortes do disco.  São 11 faixas e em absolutamente ‘todas a virtuosidade dos músicos pode ser sentida como em “A Invasão” e “Café Quilombo'” uma dubzera nervosa e super groovante, dois temas instrumentais que impressionam. “SOS Dancehall” e a primeira versão de “Jah Jah Revolta” que depois seria suesso com o Baiana System, ainda hoje tocam nos meus fones e é literalmente impossível não me fazer dançar pelas ruas de Sal City. Descubram ou redescubram essa jóia do nosso reggae! 
Por Danilo Cruz 
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https://oganpazan.com.br/10-discos-pra-entender-o-reggae-baiano-confira/
https://groovinmoodblog.wordpress.com/2013/08/31/dubstereo-lanca-seu-primeiro-album/

domingo, junho 14, 2020

DIAMBA


























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Em seu disco de estreia ''Ninguém Está a Salvo'', a banda Diamba nos apresenta uma forma de fazer Reggae autênticamente baiano mas sem o compromisso de manter princípios musicais sagrados aos ouvintes mais ortodoxos de Reggae. Utilizando elementos musicais e poéticos tipicamente nordestinos bastante presentes na lírica do vocalista Duda Sepúlveda, acrescentaram a intensidade do Rock bastante evidenciada nas guitarras de Rafael Pondé e Tadeu Patola mas principalmente na condução do baterista Caio Frenn apoiado pelo contrabaixista Renato Nunes, remetendo a bandas como Steel Pulse, Israel Vibration assim como Led Zeppelin e também Luiz Gonzaga. Apesar de fazer parte da geração do reggae da década de 90, que pode ser considerada como a segunda, apresenta uma sonoridade diferenciada diante das demais bandas soteropolitanas desta época, ainda bastante influenciadas por Bob Marley e pelo Reggae feito no Recôncavo baiano. O que a levou a ser uma das grandes representantes do Reggae baiano no Brasil.
 Por Bobo Tafari
A Diamba traz em seu histórico três CDs e dois DVDs, gravados de forma independente, e consolidados pelo público que sempre comparece em massa a todas as apresentações do grupo. Bastante entrosados e bem maduros musicalmente, Duda Sepúlveda (vocal), Renato Nunes (baixo) e Tilson Santana (teclados), experimentam uma fase muito especial de crescimento e reconhecimento de um trabalho sério e consistente. São 10 (Dez) participações no Festival de Verão, Show em dois Mundiais de Bodyboarding na Bahia no mês de Abril/09 e SET/10, Projeto pessoal “Dia de Encontro” com duas edições anuais, sua primeira edição em 2008 recebeu na Concha Acústica de Salvador a banda Carioca Ponto de Equilíbrio onde esgotaram-se os ingressos com um público de 5.700 pessoas e na segunda edição em 2009 mais uma vez lotando o Bahia Café Hall - Paralela, Duas edições no Mundial de Surf na Bahia o WQS. Neste verão a Diamba tem feito participações nos mais importantes ensaios de verão de Salvador como: Olodum, Jau Peri,Cortejo Afro, Alexandre Peixe, Babado Novo, Tatau entre outros. Recorde de publico de todas as edições do projeto Música no Porto superlotou as areias da praia de Armação no evento Indoor Games Coca – Cola2010, numa sintonia total entre atletas, areia, mar e muita gente bonita a banda se inspirou neste universo e fez todos cantarem e dançarem ao som de muito Reggae, assim foi o clima que tomou conta da nova Praça na Pituba onde antigamente eram as ruínas do Clube Português, agora novinha em folha a praça fica a beira mar e tem se tornado um ótimo local para realizações de eventos importantes como foi o Conexão VIVO no primeiro final de semana de Junho de 2010. No segundo semestre a banda Diamba veio fazendo shows em projetos como Reggae Power 2ª Edição com um público de aproximadamente 15 Mil Pessoas e através do Edital do Governo Estado em parceria com a SECULT e Pelourinho Cultura titulado como Tô no Pelô a banda Diamba lotou a Praça Tereza Batista todas as Quintas do mês de Novembro através do Projeto Te Encontro no Pelô, onde teve participações das bandas e grupo como Ministério Público, Casco Cabeça (Banda do Projeto TAMAR), Maglore, O Circulo, Ênio e a maloca, Pirigulino Babilake, Luciano da banda Mosiah, Serginho do Adão Negro, Os ex- integrantes da Natiruts (Isabela e Bruno), hoje com o trabalho chamado In Natura, Semente da Paz, Rafael Pondé, foi realmente um sucesso, com ingressos esgotados em todas as Quintas o projeto deixou saudades.  Histórico  Nesses 22 anos de estrada, a Diamba fez inúmeras apresentações pela capital e pelo interior da Bahia, além das turnês no Rio de Janeiro e no interior de Minas Gerais. A Diamba consolida uma carreira que poucas bandas intituladas de “alternativas” conseguiram.   Para Duda, um dos grandes resultados deste retorno é poder ouvir o público cantar e acompanhar todas as músicas do grupo, durante as apresentações. Hoje, o show é baseado em um vasto repertório dos CD´s “Ninguém está a salvo”, “Tempos de épocas” e “Diamba 10 anos ao vivo”. A banda trabalha em um ritmo eletrizante e sempre busca inovar o som, arriscando novos arranjos e mostrando canções inéditas, como as que estarão no próximo CD: “A Boa” música de trabalho, “Brilhar” (de Duda com a Diamba), “Beira da Praia”, “Falando com Jah” (ambas de Paulinho Marola) e “Fazer Valer” (de Duda).
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https://oganpazan.com.br/10-discos-pra-entender-o-reggae-baiano-confira/

MINISTEREO PÚBLICO


























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Ministereo Público – Sistema Perambulante de Som (2011)
 Esse coletivo e suas quintas dancehall foram um ponto de virada na cultura do reggae baiano, mostrando que essa Kingston brasileira, que é Salvador, possúia um bonde nervoso de DJ e “toasters” prontos pra colocar fogo nessa Babilônia que é toda nossa. Agregando diversos Mc’s oriundos do rap baiano, nas sessões de microfone aberto, assim como as minas que bagaçavam o sertão fritando a audiência com rimas nervosas e cheias de uma malemolência especial.  O que o Ministereo Público promoveu como um coletivo de Djs, pesquisadores da música jamaicana e de seus desdobramentos, ainda não foi plenamente avaliado. Dudoo Caribe, Regivam, Dj Raiz, Lord Breu, Dj Magone, ajudaram com suas pesquisas e apresentações a abrir trilhas para a música baiana no século XXI. Russo Passapusso, Dimak, DaGanja, Vandal, Soraia Drummond, Fael Primeiro, Semente da Paz, Nailah, são alguns dos excelentes vocais presente ao longo das 19 faixas! Disco fundamental é pouco… 
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Por Danilo Cruz
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terça-feira, maio 12, 2020

DIA NACIONAL DO REGGAE-2020

























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O Dia Nacional Do Reggae foi intituído em 2012 pela então presidente Dilma Roussef,definindo 11 de maio como o Dia Nacional Do Reggae..
Esse ano de 2020 aconteceram algumas homenagens para o Dia Nacional Do Reggae ,mais on -line ou nas ''lives'',por causa da situação atual com o temido coronavírus.
 De acordo com a lei, a data serve para homenagear “o ritmo musical difundido mundialmente por Robert Nesta Marley”.  A data escolhida –11 de maio– é o dia em que o cantor Bob Marley faleceu.  O Ministério da Cultura informou que o projeto de lei é de 2008 (3.260/2008), de autoria do então deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) –hoje senador.  No texto do projeto, Rollemberg justifica que “é relevante mencionar a absorção de outros ritmos musicais estrangeiros que, sem dúvida, ‘caíram’ no gosto do brasileiro”.  No texto, Rollemberg menciona também que “o legado que Bob Marley deixou ao mundo vai muito além do reggae: é através deste que muitos artistas brasileiros usam o meio da música para fazer legítimas críticas sociais. A influência deste estilo musical é tamanha em alguns estados brasileiros, que já há lei municipal que instituiu o dia do reggae, como é o caso de Salvador, através da Lei n.º 5.817/2000”.  Rollemberg fala ainda sobre a influência de Bob Marley na música brasileira, citando “Cidade Negra, Edson Gomes, Gilberto Gil entre tantos outros artistas nacionais consagrados” que, segundo ele, “continuam a levar, através do reggae, mensagens de paz, amor e críticas sociais, na tentativa de alertar o povo para lutar pelos seus direitos, da mesma forma que Marley, considerado o primeiro astro do terceiro mundo com reconhecimento internacional, já fazia há quase quatro décadas atrás”.
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https://www.geledes.org.br/11-de-maio-instituido-o-dia-nacional-do-reggae/

quinta-feira, abril 23, 2020

MARCELO FALCÃO















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Marcelo Falcão Custódio -filho de Maria Selma Falcão Custódio e Ademir Custódio,nasceu e viveu no bairro do Engenho Novo, subúrbio carioca, em uma casa humilde, possui um irmão chamado Vinicíus Falcão. Sempre teve uma afinidade por música, cantando entre amigos, incluindo o futuro jornalista do Jornal do Brasil Silvio Essinger. Antes de completar 19 anos, Falcão completou o segundo grau como técnico em informática, e arranjou um emprego na empresa de hematologia Ciba-Corning.O Rappa Em 1992, Falcão viu um anúncio no jornal O Globo procurando vocalista para uma banda de reggae, e se instigou pelo nome de Nelson Meirelles, apresentador de um programa que Falcão ouvia na Rádio Fluminense, bem como produtor do Cidade Negra. Falcão foi o último a testar em uma extensa lista de candidatos, encontrando os músicos - Meirelles, Marcelo Lobato, Alexandre "Xandão" Menezes, e Marcelo Yuka, que tinham acompanhado o cantor Papa Winnie em sua turnê no Brasil - exaustos, mas sua performance empolgada de "Selvagem", da Banda Os Paralamas do Sucesso, foi o suficiente para uma aprovação. já tendo agendada apresentação no Circo Voador. Depois de um show sem nome em Curitiba, decidiram batizar o grupo. Após cogitar Cão Careca e Batmacumba, o nome escolhido O Rappa vem da designação popular dada aos policiais que interceptam camelôs, os "rapas". Com um P a mais para diferenciar, o nome foi escolhido. Um exemplo de a palavra rapa ser aplicada aos caçadores de camelôs pode ser encontrado na canção "Óia o rapa!", na composição de Lenine e Sérgio Natureza, gravada pela banda no CD Rappa Mundi.  Como o disco de estreia, O Rappa (1994), não obteve muito sucesso, Nelson Meirelles foi substituído por Lauro Farias, que tocava com Yuka no KMD-5. O segundo álbum, Rappa Mundi (1996), tornou-se um sucesso estrondoso, com muitas canções no rádio, e o terceiro, Lado B Lado A (1999), manteve a banda aclamada por público e crítica. A performance de Falcão em especial se tornou elogiada por sua empolgação e dedicação nos shows. Em 2001, o baterista e letrista Marcelo Yuka foi vítima direta da violência urbana, ao ser baleado durante tentativa de assalto, ficando paraplégico, e assim impossibilitado de tocar bateria. Lobato assumiu o instrumento (deixando para seu irmão Marcos Lobato, contribuinte d'O Rappa, os teclados como músico de apoio) e O Rappa voltou a tocar. Mesmo debilitado, o baterista voltou ao grupo e,no mesmo ano, lançaram o disco Instinto Coletivo ao Vivo, com um show gravado em 2000, ainda com Yuka na bateria e três inéditas de sua autoria.  Em 2003, O Silêncio que Precede o Esporro, primeiro álbum sem ligação com Yuka, foi lançado. Falcão se tornou o principal letrista, também fazendo em parceria com Carlos Pombo "O Salto".  Em 2005, atendendo a convite por parte da MTV Brasil, a banda gravou o especial Acústico MTV - O Rappa, com participação de Maria Rita em O que sobrou do céu e Rodo Cotidiano, e Siba, do Mestre Ambrósio, na rabeca em algumas canções. O disco também rendeu um DVD com algumas canções além das presentes no CD. No dia 7 de julho de 2007, O Rappa realizou um concerto na etapa brasileira do Festival Live Earth, no Rio de Janeiro.  Em 2008 eles lançaram seu mais recente álbum, 7 Vezes. A faixa escolhida para primeiro single, Monstro Invisível, chegou as rádios no dia 8 de julho, e fez muito sucesso, sendo bastante executada. Destaque também para o segundo single, Meu Mundo É o Barro. Em 22 de agosto de 2009, O Rappa fez um show na favela da Rocinha, onde foi gravado um DVD ao vivo.  Seguiram-se dois anos de pausa, explicados pelos músicos como necessidade de descansar após 15 anos na estrada. O Rappa voltou a tocar junto com shows na Marina da Glória em outubro 2011.Em 2013 lançam novo álbum intitulado ''Nunca Tem Fim...'', com músicas como "Anjos (Pra Quem Tem Fé)" “Fronteira (D.U.C.A.)” e "Auto-Reverse", com o qual 3 meses após lançamento, certificado de Disco de Ouro é atribuído ao novo álbum. No dia 3 de maio de 2017, o grupo anuncia no Facebook que após o termino da turnê, em fevereiro de 2018, fará uma pausa 'sem previsão de volta'.  Outros projetos Após anos de trabalho árduo, O Rappa decidiu tirar umas férias. Assim como os jogadores de futebol aproveitam as férias para jogar uma pelada com os amigos, Falcão não pensou diferente, reunindo vários amigos como B Negão, Bino (Cidade Negra), Liminha e João Fera (Paralamas do Sucesso) objetivando a criação do projeto LOUCOMOTIVOS. A princípio, tal projeto seria apenas um ensaio pré-carnavalesco, porém acabou se tornando o maior barulho da Lapa nos últimos verões cariocas. A ideia inicial era aproveitar esse período de descanso se divertindo e tocando algumas músicas preferidas, tais como Exodus, de Bob Marley; Mantenha o Respeito, da legendária Planet Hemp; Você, de Tim Maia; Inútil, do Ultraje a Rigor; e Novidade, de Gilberto Gil, entre outras.  A primeira apresentação aconteceu em 2005, na Marina da Glória e, em seguida, a banda foi convidada por uma marca de cerveja para tocar em seu bloco no carnaval de Salvador, onde tocou por dois anos consecutivos. O projeto foi tão bem aceito pelo público que o Circo Voador convidou os LOUCOMOTIVOS para assumir as noites de quartas-feiras no Verão do Circo.  Em 2009, Falcão decidiu não tocar para não atrapalhar o lançamento do disco 7 Vezes, do Rappa. Todavia, em 2010, com O Rappa de férias, os LOUCOMOTIVOS se reencontraram, fizeram o réveillon em Fernando de Noronha, e uma nova temporada no Circo, com o sucesso, resolveram levar o show para todo o Brasil.  Em abril de 2018, Falcão grava um álbum solo pela Warner Music, intitulado Viver (Mais Leve que o Ar).  Vida pessoal Relacionamentos O cantor é conhecido pela sua extensa lista de namoradas, algumas confirmadas, outras não. Algumas delas são Deborah Secco, Maria Rita e Isabeli Fontana. O namoro de Deborah e Falcão começou em 2004, na Marina da Glória, quando O Rappa se apresentou no Skol Rio. Deborah estava na platéia e os dois foram vistos aos beijos nos camarins, depois do show. Poucas semanas depois, a atriz tatuou no pé direito a declaração: "Falcão, amor verdadeiro, amor eterno". Quando ela começou a ensaiar para a Dança no Gelo, passaram a se ver pouco. O fim do relacionamento se deu em setembro de 2006. Maria Rita foi apontada como pivô de uma crise de ciúme da atriz. Comentou-se que a cantora nutria uma paixão platônica pelo líder de O Rappa. Maria chegou a tatuar na cintura parte da letra de uma canção composta por Falcão, Mar de Gente, em que se lê: “A arte ainda se mostra primeiro.” Mas eles não chegaram a namorar.
Um grande fã do reggae,Marcelo Falcão gravou com o astro jamaicano do reggae Cedric Myton (Do The Congos ) a música ''Diz Aí''..
 Diz aí” é a terceira faixa disponibilizada do primeiro álbum do cantor Marcelo Falcão. A faixa tem participação do ícone jamaicano Cedric Myton. Reggae roots com direito a toda indignação sobre o que vivemos..
Marcelo Falcão também tem  seu Jet Dub System, projeto paralelo do vocalista da banda O Rappa, que além de outras músicas revisita um clássico do mestre Tim Maia em ritmo de reggae ''Não Faz Sentido''..
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Falc%C3%A3o

Discografia

Carreira Solo

Com O Rappa




Marcelo Falcão
Marcelo em concerto com O Rappa em São Paulo, 2005
Informação geral
Nome completoMarcelo Falcão Custódio
Também conhecido(a) comoFalcãoJet
Nascimento31 de maio de 1973 (46 anos)
Local de nascimentoRio de JaneiroRJ
 Brasil
Gênero(s)Reggae
Rock alternativo
Rap rock
Funk rock
Samba-rap
Hip hop
Instrumento(s)vocalviolão
Extensão vocalBarítono
Período em atividade1992 - presente
Gravadora(s)Warner Music
Afiliação(ões)O RappaPlanet HempCharlie Brown JrB NegãoRaimundosChico Science & Nação ZumbiSOJARacionais Mc'sRodoxJota QuestIza

segunda-feira, abril 13, 2020

MORAES MOREIRA-TRIBUTO


























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Antônio Carlos Moraes Pires (Ituaçu, 8 de julho de 1947 — Rio de Janeiro, 13 de abril de 2020), mais conhecido como Moraes Moreira, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, ex-integrante do grupo Novos Baianos, mas em carreira solo desde 1975. Faleceu no Rio de Janeiro enquanto dormia, aos 72 anos,vítima de um infarto.  Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, Bahia. Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n' roll. Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 a 1975. Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do Grupo. O álbum Acabou Chorare, lançado pela banda em 1972, foi considerado pela revista Roling Stone Brasil em primeiro lugar na lista dos 100 melhores álbuns da história da música brasileira divulgado em 2007. Moraes Moreira possui 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu Gomes. Moraes se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita. Em dezembro de 2015, o grupo Novos Baianos anunciou um retorno com a formação original.   Moraes em 30 de maio de 2003, em foto de Wilson Dias
Carreira solo -Saiu em carreira solo no ano de 1975, e desde então já lançou mais de 20 discos. Na sua carreira solo, destacou-se como o primeiro cantor de trio elétrico, cantando no Trio de Dodô e Osmar, e lançou diversos sucessos de músicas de carnaval, no que se convencionou chamar de "frevo trieletrizado". Alguns dos sucessos dessa fase são "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica" e "Bloco do Prazer", dentre outras. Durante os anos 80 se afastou um pouco do carnaval baiano, devido a sua comercialização para a indústria do turismo.
Em 1980,encontrou no Rio de Janeiro no Brasil com a lenda do reggae Bob Marley,Jacob ''Killer'' Miller,Junior Marvin,e outros brasileiros como Chico Buarque,o dono da chácara onde ocorreu uma partida,o ex jogador Paulo César Caju ,entre outros..
O ano é de 1980, Marley veio ao Brasil em uma estratégia de marketing para o lançamento de um selo Alemão por aqui, era a Ariola. Olha o timão de artistas que a Ariola já tinha: no primeiro ano contava com Moraes Moreira, Alceu Valença, Marina  Lima, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Geraldo Azevedo, depois viria, Chico Buarque, Tetê Espíndola, Wagner Tiso, Elba Ramalho e João Bosco. Havia um subselo, a Island Records, da qual Bob Marley era contratado, e é aí que ele entra na história, e vem para o Brasil..
Em 1994 gravou O Brasil Tem Concerto, influenciado pela música erudita, e no ano seguinte gravou o Moraes Moreira Acústico MTV, mais tarde transformado em CD e DVD. Em 1997, gravou um disco carnavalesco em que comemora seus 50 anos, 50 carnavais e dois anos depois lança o disco 500 Sambas em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil. No ano 2000 lançou o disco Bahião com H, tocando o baião com seu característico sotaque baiano. Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, e incluía os três álbuns Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) e O Brasil Tem Concerto (1994) e Meu Nome é Brasil (2003). Em 2005 lançou independentemente o surpreendente disco ''De repente'', misturando hip hop com repente nordestino e o swing característico de seu violão. Em 2008 Moraes lançou o livro A história dos Novos Baianos e outros versos em que conta a história do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e sai em turnê pelo Brasil com o show homônimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.
Em 2012 Moraes gravou o disco A Revolta dos Ritmos, um disco com 12 composições inéditas dele. Paralelo ao novo CD Moraes viajou pelo Brasil, ao lado do seu filho Davi Moraes, com uma turnê comemorando os 40 anos do disco Acabou Chorare. A princípio seria apenas um show, mas devido ao grande sucesso a turnê foi criada e fez uma série de shows.  Sua música O Caminhão da Alegria acabou virando alcunha do Sport Club do Recife, na década de 1980, e é sempre tocada antes dos jogos do clube pernambucano na Ilha do Retiro.
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https://bileskydiscos.com.br/blog/

terça-feira, março 10, 2020

POSITIVA DUB



















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A banda Positiva Dub é um projeto musical e social de Porto Alegre que iniciou-se em 2014 com o intuito de levar o reggae as periferias e conscientizar sobre problemas do dia-a-dia!  A banda formada por Rodrigo (voz e guitarra), Charles (bateria), Mauricio (baixo), Victor (percussão) e Lauro (guitarra) se foca em tocar atualmente músicas próprias e covers de artistas como Bob Marley, The Congos, Groundation, Israel Vibration, Dennis Brown, Natiruts, Ponto de Equilibrio, Ultramen, O Rappa e etc.  Sempre visando o público de cada ambiente deixando o reggae sempre mais atrativo, dançante e com altas vibrações, nunca perdendo a sua essência roots..
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https://www.alegreme.com/porto-alegre/eventos/positiva-dub-no-espaco-maestro-show.html

segunda-feira, março 02, 2020

LU e DREAD ZION
























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LU e DREAD ZION-
 O pastor Lu como é conhecido criou em dezembro de 2004 a banda Dread Zion,de Criciúma,Santa Catarina, com a proposta de fazer um reggae maduro, com letras muito bem definidas a respeito do que é ser uma pessoa que procura viver em paz, na espera do Messias, com influencias dos grandes mestres do reggae que dispensam apresentações, fica na banda Christafari minha maior influência e admiração. Na estrada desde meados de 2006 trabalhando com o último CD chamado… “ONDE O CÉU É O LIMITE”, passamos por muitos lugares levando a mensagem de amor pra todas as tribos regueiras do sul do Brasil. O CD traz 9 canções inéditas e 1 regravação do single “BABILÔNIA” entre elas ressalto Vale da Decisão versão autorizada da musica Valey of Decision/Christafari.  No projeto de Lu de Souza e Dread Zion, assumimos desde o inicio da banda uma postura cristã, baseamos nossa fé em Jesus e a expressamos na forma mais alternativa possível, o show ''ONDE O CÉU É O LIMITE'', tem a participação de Tayná de Souza nos vocais, e do ator Jairo João Antonio atuando numa peça de pantomima. Com aproximadamente 1:50 hs de evento procuramos segurar a atenção dos espectadores com pirofagia (cuspe fogo), percussões, vídeos e efeitos visuais..
Um reggae maduro, com letras que falam de relações espirituais, cultura, questões sociais e Deus. É assim o som da banda gospel Dread Zion. O novo CD, “Onde o céu é o limite”, foi gravado em Criciúma e será lançado no próximo dia 8. São dez músicas inéditas e uma versão autorizada do Christafari - grande inspiradora do Dread Zion.   Formada por Paulinho Campos (baixo), Ricardo Medeiros, o Lagarto (bateria) e Lu de Souza (vocal e guitarra), a banda tem menos de dois anos de estrada, mas mostra um entrosamento no palco que promete contagiar o público..
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http://www.engeplus.com.br/noticia/musica/2006/reggae-gospel-no-novo-cd-do-dread-zion

sexta-feira, fevereiro 21, 2020

AKUNDUM
























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Akundum era uma banda de reggae e outros ritmos do Rio de Janeiro formada por Arlindo da Paixão (voz, guitarra e teclados), Marcelo Pimenta (baixo), Deusete Maranhão (teclados), Gláucio Ayala (bateria), Ludmila (vocal) e os bailarinos Giovanna Albuquerque, Márcio Machado e Júnia de Moraes. Chegou ao sucesso com o hit "Emaconhada", primeira faixa do álbum Akundum de 1996..
Arlindo Carlos Silva da Paixão, também conhecido como Mongol, é um músico brasileiro. Além de cantor, compôs músicas como ''Agonia'' e ''Emaconhada'', música que garantiu o Disco de Ouro em 1997 para a banda Akundum, da qual foi líder.  Foi parceiro musical do cantor Oswaldo Montenegro e do baterista Gláucio Ayala, que fez parte da banda Akundum.
Hits:'Emaconhada', 'Coroa de Rei', 'Eu Amo Você', 'Rosa de Hiroshima', 'Qualé?', 'Reggae da Polícia' e todas as outras músicas...
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mongol_(cantor)

sábado, fevereiro 15, 2020

A MACONHA BRASILEIRA

















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Muito óbvio de que a maconha tem tudo há ver com a música reggae e faz parte do movimento, modo de vida Rastafari,também aqui no Brasil.
A ganja ,como é chamada na Índia e na Jamaica inspirou letras de vários artistas do reggae daqui como Ponto de Equilíbrio,Dom Luiz,e inclusive originou alguns nomes de grupos como Diamba,Kayamanaya,Kaya Reggae Band,Canamaré,Sine Calmon e Morrão Fumegante,Mato Seco,Sensimilla Dub,Donaleda,Yerba Santa,entre outros..
Entre alguns temas das músicas ''ganjaman'' :Ponto De Equilíbrio-''Santa Kaya'',Dada Yute-''Ganja Lips Wuman'',Walking Lions ''Plante'',Sine Calmon ''Sinta e Kaya'',Central Africana ''Erva Santa'',Dom Luiz ''Plante,Reggae e Reze''..
Algumas informações sobre a maconha no Brasil..
“Maconha brasileira abastece 40% do mercado nacional”
Smoke Buddies 22 julho, 2015
 Em entrevista a revista Carta Capital, o sociólogo e professor da UFJF, Paulo Cesar Fraga, conta sobre o chamado “Polígono da Maconha” – uma região nordestina composta por 13 cidades que plantam maconha para o crime organizado. Ao contrário do que se pensa, o problema também é nosso. O Brasil não é mais somente uma rota do tráfico internacional de narcóticos. Hoje, o País é o maior consumidor de drogas da América do Sul e também um dos maiores produtores, em parte graças às plantações no chamado “Polígono da Maconha”, na região sertaneja do Nordeste.  “Há um mito de que a maconha consumida no Brasil venha do Paraguai, de que não é um problema nosso”, afirma o sociólogo Paulo Cesar Fraga, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Na verdade, a agricultura familiar e tradicional do sertão nordestino já produz 40% da maconha consumida no País”, diz.  Formado por 13 cidades (Salgueiro, Floresta, Belém de São Francisco, Cabrobó, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Petrolina, Carnaubeira da Penha e Betânia, todas em Pernambuco, e Juazeiro, Curaçá, Glória e Paulo Afonso, na Bahia), o Polígono da Maconha surgiu graças a uma confluência de fatores, no topo das quais está o baixo investimento dos governos no desenvolvimento da região.  Para Fraga, o governo deveria rever sua política de repressão ao plantio, o que poderia ajudar no desenvolvimento dos municípios afetados pela produção e também os pequenos agricultores, que acabam submetidos às regras do crime organizado. Dados da Polícia Federal mostram que 1kg de maconha rende para um agricultor da erva cerca de 150 a 200 reais, enquanto que a maconha é vendida nas capitais entre 600 e mil reais.  Leia a entrevista:  CartaCapital: A maconha cultivada no Polígono da Maconha é responsável pelo abastecimento de qual fatia do mercado nacional?  Paulo Fraga: Há um mito de que a maconha consumida no Brasil venha do Paraguai, de que não é um problema nosso. No entanto, estima-se que a maconha do Vale do São Francisco abasteça cerca de 40% do mercado nacional, ficando restrita às capitais, às regiões metropolitanas e ao interior do Nordeste. A maior parte da maconha consumida no Brasil vem do Paraguai e abastece os principais mercados como Rio, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e as regiões metropolitanas e as cidades de médio e pequeno porte dos estados do Sul e Sudeste. O Brasil é considerado o quinto maior produtor de maconha das Américas, mas sua produção não consegue abastecer todo o mercado nacional. Somos grandes consumidores.  CC: É possível estimar os valores envolvidos nesta cadeia produtiva?  PF: Não arriscaria valores, pois não há fontes ou projeções muito seguras. O que se pode dizer é que houve época em que os recursos do plantio tinham muito impacto nas cidades locais. Isso mudou e hoje o impacto é menor. Apesar de não se ter uma política agrária consistente para a região, os programas sociais e ações de desenvolvimento nos últimos anos tiveram impactos mais relevantes.  A crise que se avizinha pode significar um quadro como o que víamos o final do anos 1990, em que a pobreza extrema era muito presente na região, a violência era alarmante e a migração da violência do tráfico migrava para outras criminalidades mais facilmente. No final dos anos 1990, das 10 cidades com maior taxa de homicídios no país, três ficavam na região do Polígono da Maconha.  CC: O que explica o plantio de maconha na região do Nordeste denominada Polígono da Maconha?   PF: A presença da maconha na região vem de longa data, mas o cultivo se intensifica com o surgimento de um mercado no País. Esse surgimento estava atrelado à contracultura nos anos 1970 e teve produção recorde a partir da década de 90. No entanto, a explicação para o plantio de maconha na região do Vale do São Francisco não está apenas relacionada a um fator histórico ou de um mercado consumidor.  O deslocamento de agricultores para a construção de hidrelétricas no rio e o crescimento do agronegócio também têm uma parcela significativa na explicação deste fenômeno. O agronegócio, ao mesmo tempo que criou rotas de escoamento, não foi uma alternativa viável de emprego para os trabalhadores rurais. Se somarmos a isso as péssimas condições para o desenvolvimento dos produtos agrícolas tradicionais, em uma região de seca e de baixíssimo investimento governamental, temos os elementos propícios para o crescimento dos plantios ilícitos de cannabis.  CC: O senhor disse que, além dos elementos econômicos e sociais, historicamente o cultivo de maconha sempre esteve presente nesta região. É isso mesmo?  PF: Há registros da presença de cannabis na região desde a segunda metade do Século XIX. O inglês Richard Burton, navegando pelo Rio São Francisco, identificou a planta e chamou a atenção para o fato de o clima e da vegetação serem propícios ao desenvolvimento de seu cultivo para ser usado comercialmente, na indústria têxtil.  Já nos anos 1930, Jarbas Pernambucano, estudioso de questões sociais envolvendo o uso da maconha, revela a presença de plantios para fins de abastecimento dos incipientes mercados de Salvador e Recife. Nos anos 1950, em seu livro O Homem do Vale do São Francisco, Donald Pierson descreve situações de uso coletivo da maconha e de plantio em, pelo menos, cinco localidades. Nesta mesma época, já há preocupação das autoridades brasileiras com a repressão do plantio nessa região.Maconha brasileira abastece 40% do mercado nacional O Polígono da Maconha compreende 13 cidades do sertão pernambucano e baiano. Mais ao norte, desponta outro polo produtor no Maranhão e Pará  CC: A repressão ao plantio de maconha ocorre desde os anos 80. Por que ela não foi capaz de acabar com essa prática?  PF: Não adianta reprimir sem dar maiores alternativas ao plantio ilícito. É preciso ações como um maior financiamento do pequeno produtor, apoio ao escoamento da produção, integrar as áreas produtivas com os mercados consumidores, amenizar o convívio com a seca e mudar a nossa política de repressão às drogas. Estamos no século XXI e não podemos mais utilizar a desculpa de que a seca é um flagelo. Nessa mesma região, o agronegócio prospera. O problema, com certeza, não é a falta de água.  CC: Há interesse de grupos familiares ou de políticos regionais em manter essa atividade, que é altamente lucrativa?  PF: Enquanto houver esses problemas de infraestrutura para a agricultura local, haverá o plantio de cannabis.  Mas é lamentável que o Brasil não reveja suas leis sobre a produção de cannabis e essa região não possa se transformar em um polo legal para fins medicinais do uso de cannabis, por exemplo, ou de produção têxtil e, mesmo, para fins recreativos. Sei que a questão não é simples, mas precisamos enfrentá-la.  Em um possível cenário em que a maconha seja liberada, esta região poderia ser aquela que teria o monopólio da produção, notadamente, no sistema de agricultura familiar. A maconha, então, traria melhores condições de vida para o sertanejo. Porque vamos ainda colocar trabalhadores rurais na cadeia ou na vida do crime? Quem ganha com isso? Com certeza, não é o pequeno agricultor. Quem mais se beneficia não é o pequeno agricultor, mas o atravessador e o “patrão”, como na agricultura tradicional.  CC: Qual é o perfil do trabalhador envolvido neste plantio?  PF: O trabalhador envolvido no plantio da cannabis não se diferencia do agricultor tradicional. São agricultores pobres, que não têm muitas condições de uma vida mais digna de consumo e bem estar fora do plantio ilícito. Muitos deles em uma época do ano plantam o produto tradicional como o algodão, o pimentão, o tomate e, em outra parte do ano, se envolvem no plantio de cannabis. Ou seja, utilizam o plantio de cannabis como forma de complementar sua renda. Outros se dedicam mais intensificadamente e estão mais atrelados à rede criminosa. Mas é importante frisar que a grande maioria dos agricultores locais não têm qualquer relação com o plantio de cannabis.  CC: O plantio envolve a família toda?  PF: Nos anos 1990 era mais comum ver jovens, adolescente e até criança no plantio. Os programas governamentais implementados nas últimas décadas tiveram um impacto positivo de expor menos esse público às condições de trabalho, na maioria das vezes, penosas. Hoje, quando se utiliza força de trabalho infanto-juvenil é mais na hora da colheita, pois ela precisa ser rápida para evitar roubos de outros grupos ou não ser apanhados pela polícia, que prefere agir na repressão no momento da colheita para aumentar o prejuízo. Muitos jovens, filhos e netos de agricultores atingidos pelas barragens do Rio São Francisco tiveram sua primeira experiência agrícola no plantio de cannabis. CC: É um plantio organizado em grandes propriedades ou em agricultura familiar?  PF: Não há latifúndio ou plantios em áreas muito extensas porque isso facilitaria bem mais as tarefas de identificação das polícias, principalmente a Polícia Federal, que hoje já faz um trabalho mais eficiente de identificação de plantios por imagem de satélites. Ademais, plantios muito extensos são de mais difícil organização, planejamento e controle.  CC: Então, como os trabalhadores se envolvem neste plantio?  PF: Os trabalhadores se envolvem, geralmente, de três formas. A primeira é como assalariado. Sendo contratado por um período, para plantar, cuidar e colher. Pode ser, também, no sistema de meeiro, quando cuida de uma porção de terra e depois divide o produto com quem chamam de “patrão”, uma pessoa que geralmente nem conhecem. A terceira forma é como agricultura familiar. Em qualquer um dos três modos, o pequeno agricultor envolvido não tem controle do preço final do produto e se insere de maneira subalterna, em um elo de produção e venda em que há mais atores. O agricultor é o elo mais frágil da cadeia e é quem mais sofre com a repressão porque está na ponta do processo e mais desprotegido.  CC: Em quais terras ocorre a produção de maconha?   PF: Devido ao fato da legislação brasileira prever terras para desapropriação para fins de reforma agrária em áreas onde forem encontrados plantios ilícitos, as plantações  se fazem, geralmente. em terras abandonadas, de proprietário desconhecido ou em áreas públicas, inclusive de preservação, como a caatinga. No entanto, com a intensificação das ações de erradicação dos plantios nos últimos anos, volta-se a utilizar plantios em pequenas propriedades, em quantidades de covas reduzidas, para evitar a identificação, e nas ilhas do Rio São Francisco.  CC: O plantio acontece o ano todo?  PF: Sim, é possível plantar o ano todo, pois não há muita variação e a cannabis é uma planta bem adaptada. O que se busca é variar o período para se evitar as ações de erradicação de plantio.  CC: Existe relação entre o uso de agrotóxicos nessas plantações e uma maior frequência das incursões da polícia nesta região?  PF: Agrotóxico, no sentido do defensor agrícola para evitar pragas, não. Mas, em relação a uso de produtos para acelerar a produção, sim. Historicamente o plantio de cannabis na região era feito sem a utilização de adubos químicos para evitar o aumento do preço de custo da produção. No entanto, o aumento da eficiência das ações de erradicação das polícias, prevendo ações em períodos de colheitas de quatro meses, levou à utilização de adubos químicos para acelerar o tempo da colheita. Hoje é possível ter ciclos de dois meses........
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https://www.smokebuddies.com.br/maconha-brasileira-abastece-40-do-mercado-nacional/

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

PICÓ ROOTS
























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Picó Roots traz em suas canções a importância do amor e da natureza. Na Chapada Diamantina,Bahia, ele encontra inspiração e compõe músicas que encantam plateias. Sua música é conhecida pela simplicidade das ideias e por incentivar o público a pensar sobre suas atitudes perante a natureza e a vida.  Em um mundo onde concepções e valores se encontram a beira de um colapso, Picó Roots se esforça para expressar, através da música, mensagens que ajudem a achar um caminho de harmonia...
Reggae Roots direto do Vale do Capão, Chapada Diamantina, Bahia. Música pela natureza!
 Influências: Bob Marley, Burning Spear, Jacob Miller, The Gladiators, Culture, The Congos, Stephen Marley, CH, Rage Against The Machine, Jimmy Hendrix, Jimmy Page..
Sinta a natureza no novo clipe de Picó Roots! “Rios que correm” é uma declaração de amor para Deus e a natureza...
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https://www.facebook.com/pg/picorootsreggae/

sexta-feira, janeiro 31, 2020

CARNE SECA
























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Além do reggae, esse belo ritmo jamaicano ao qual dediquei minha vida, trabalho com lambada, salsa, cumbia, carimbó, cadence, etc. Hoje, parece estranho um DJ reunir tudo isso. Mas, quando o reggae chegou ao Brasil nos anos 70, era só mais um ritmo caribenho no meio de tantos outros, e tinha espaço pra tudo. Esse senhor da foto é o lendário "Carne Seca", discotecário e dono de vários sistemas de som. Reza a lenda que ele começou a fazer festas populares itinerantes - exatamente como os jamaicanos faziam - desde os anos 50, quando ainda tocava discos de cera (78 rotações.). Levava o seu "Sonzão" a vários lugares do Maranhão, incluindo cidades e localidades do interior, como nos festejos de santo. Começou tocando boleros e merengues, e, aos poucos foi incluindo outras novidades que chegavam do Caribe, em especial, via Guiana Francesa. José Ribamar Maurício da Costa, o Carne Seca foi dono de pelo menos três sistemas de som, o Sonzão do Carne Seca, Trovão Azul e Fera Musical. A partir dos anos 70 se rendeu a música reggae, que dali se popularizou no Maranhão, e logo, no Brasil, sendo um dos primeiros "radioleiros" a tocar música jamaicana no país. Assim como nos boleros, o público tinha o costume de dançar o reggae "a dois", o ritmo cadenciado e desacelerado ajudava, e até hoje se dança assim..
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Por DJ Canuto Lion
https://www.facebook.com/DjCanutoLion/

sexta-feira, janeiro 17, 2020

UNIFICATION ROOTS















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Unification Roots é uma banda de reggae de Curitiba,no Paraná..
Unification Roots toca  o autêntico reggae roots influenciado pelo mais puro reggae jamaicano.
Entre os seus membros está Marlon Siqueira,que já tocou a guitarra com a Tribo de Jah..
Em novembro de 2019 Unification Roots tocou no Curitiba Reggae Festival,abrindo para Adão Negro e Israel Vibration..
Membros da banda:
Dow Raiz - Vocais de Ligação
Robinson Chagas - Baixo
Jacko Bagatini - Keyboards
Reuel Gelo - Bateria
Fellipe da Luz - Guitarra
 Marlon Siqueira - Guitarra