terça-feira, agosto 20, 2019

IGOR SALIFY



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Igor Salify ,de Salvador,Bahia,desenvolveu sua paixão pela música ainda criança, época do primeiro contato com o Reggae. Seu interesse pela África e pela cultura dos seus antepassados mais tarde deu origem ao sobrenome artístico, que também é uma homenagem ao ícone africano “Salif Keita”. “Salify” (como é carinhosamente chamado pelos fãs e amigos), de forma autodidata se tornou músico ainda na adolescência à frente da banda Direto ao Ponto, onde cantou, tocou e compôs por 8 anos.
Em 2012, Igor conheceu Werner Argolo, jovem talento da produção musical brasileira especialista em timbres vintage, jazz e soul, e com a bagagem de grandes projetos como a banda Serial Funkers e Lancaster, considerado maior guitarrista de blues do país. De forma natural, assim como a amizade, nasceu o álbum “O Peão e o Rei”, que caiu no gosto da crítica especializada e do público, lançado nacionalmente em 2015 pelo Selo Surforeggae Sound-System Brazil.
Igor Salify a nova promessa do reggae nacional ! “Vivendo o Agora”,de 2018 traz faixas em português, inglês e espanhol com reflexões acerca da natureza e do cotidiano, além de canções de amor e sobre as crenças de cada ser humano. Sem dúvida um álbum que irá marcar a história do reggae no Brasil..
Temas:''O Dinheiro Mascarou a Liberdade'',''Te Encontrar'' (com participação dos argentinos do Los Cafres)..
Também participam do álbum o grande artista jamaicano Michael Rose (ex Black Uhuru),Anthony B, Vaughn Benjamin(Midnite), Edu Sattajah,baixista do grupo Leões de Israel e artista solo..
Igor Salify já tinha gravado um álbum em 2016,O Peão E O Rei ...
Considerado pela crítica uma das grandes promessas do Reggae no Brasil, o cantor e compositor, Igor Salify mostra suas influências, executando "O Guerreiro", música que fará parte do seu novo álbum.    -O Guerreiro / The Warrior (Igor Salify)- Por mais difícil tenho que sorrir, pois a vida não se entrega , o sistema irá te perseguir , não sei quanto tempo leva, evitar e fugir, não é fácil mesmo, a lição não se aprende quando esta com medo, Você vai conseguir vencer a si mesmo, Luz do sol vai guiar sempre o Guerreiro. ..
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http://www.surforeggae.com/banda.asp?CodBanda=583
O DINHEIRO MASCAROU A LIBERDADE (Igor Salify, Rafael Costa) O dinheiro mascarou a liberdade Minha alma desconfia da verdade Veja mais com o coração É real, não é ilusão Vá buscar no interior A essência do amor Não critique seu irmão Vai viver na solidão Veja o mal que te destrói Não desista de ser herói O dinheiro mascarou a liberdade Minha alma desconfia da verdade A mentira só conduz À escuridão e não à luz Retiraram as algemas Mas continuam os problemas

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Igor Salify - Vivendo o Agora 2018
01 - Tudo Que é Real
02 - Judah
03 - Deixe o Sol Brilhar
04 - Te Encontrar ft. Guillermo Bonetto (Los Cafres)
05 - King of Lions ft. Michael Rose
06 - O Dinheiro Mascarou a Liberdade
07 - O Guerreiro ft. Luis de Assis
08 - So Higher ft. Anthony B
09 - Submundo ft. Vaughn Benjamin
10 - Rastaman
11 - Lovers Time ft. Edu Sattajah
12 - Fire Starter
13 - Teu Poder
14 - DUB Mundo ft. Laurent Tippy Alfred
15 - Tudo que é DUB ft. Edu Sattajah

sexta-feira, agosto 09, 2019

AREMBEPE

























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Para entender um pouco mais do Arembepe, o grupo foi formado a partir dos então jovens compositores Chico Evangelista e Carlos Lima, reunindo músicos de estilos distintos, mas que tinham em comum as influências das sonoridades que circulavam pelas ruas de Salvador nos anos 1970: das músicas das festas de largo e dos candomblés até a Jovem Guarda, passando pelos sambas de roda e orquestras. “Cada um tinha uma maneira de se vestir, a gente era muito estapafúrdio, cada um naquele auge do momento hippie”, conta Dinho Nascimento, que hoje vive em São Paulo, onde rege a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene. O momento hippie citado por ele explica também o nome da banda, o mesmo da famosa comunidade em Camaçari. Capa do compacto da Odeon com os músicos Arembepe .
“Minha influência era muito da Jovem Guarda, eu curtia muito Beatles, Roberto Carlos, Os Vips. Que em Salvador só chegavam versões, por exemplo, de Beatles, através de Renato e Seus Blue Caps. E eu tocava em banda de baile também. Ouvia muito o Moreira da Silva e o Nat King Cole, e umas coisas inusitadas como Nelson Gonçalves, Teixeirinha”, conta Kiko. “Eu sou o dodói do suingue, não vivo sem ele. Sem balanço não é a minha”, fala, abrindo um largo sorriso, Chico, que agora vive em Salvador, onde após o Arembepe seguiu carreira solo lançando com Jorge Alfredo um disco pioneiro do reggae brasileiro, “Bahia Jamaica” (1979). “Eu sempre fui envolvido com cultura popular, minha mãe gostava muito de cantar samba de roda. E quando saía na rua via a capoeira, via os terreiros religiosos, igreja católica... É muito interessante isso no Arembepe, a gente sondava tudo isso, porque ao mesmo tempo que você estava passando e ouvia os sinos e procissões, você olhava no bairro em que nascia e tinha os toques dos tambores. E isso era muito vivo na Bahia, então isso virou música, virou cultura pra mim. Em 70 eu já participava de algumas ações das festas de largo, onde você passava a noite cantando. E via os meninos Chico e Lima nos festivais estudantis, o Kiko via na rua, cada um já fazia sua história. Vínhamos cada um de um bairro, isso é importante de falar, mas a gente sempre se encontrava porque Salvador era bem efervescente na rua”, conta Dinho. “O Arembepe são essas personalidades quatro, uma diferente da outra”, resume Lima, que vive hoje na capital baiana, onde nos últimos anos trabalhou compondo para outros artistas. Foi esse quarteto complementar que, após alguns shows de sucesso em Salvador e Fortaleza, decidiu tentar a sorte no Rio -- passagens compradas por um fã da banda, contatos no bolso. “No sudeste a gente se tornou mais baiano”..
 Mas a partir daí o Chico Evangelista foi um pioneiro do reggae mesmo com o disco ‘Bahia-Jamaica’,com Jorge Alfredo e Chico Evangelista. Então eles levaram a essência deles pra outros lugares. O Dinho também tem um trabalho muito bom na Orquestra de Berimbaus. Eles levaram o trabalho deles pra outros cantos”, comenta Caio. "O Arembepe é precursor de diversas coisas, mas não no sentido de 'inventei, isso é meu', e sim no sentido de 'isso é o que a gente faz na nossa terra há milianos', uma certa simplicidade mesmo. O lance de percussão, os caras sempre fizeram isso. Amplificar berimbau, são coisas que ninguém fazia. Então eles têm essa coisa visceral, tenho certeza que influenciaram indiretamente uma galera".
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https://www.redbull.com/br-pt/grupo-baiano-da-decada-de-70-arembepe-se-reune-apos-mais-de-30-anos